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ANATA AMAYA: A produção de pessoas e economias durante as festividades aymaras de Todos los Santos e ñatitas em Achacachi e La Paz, Bolívia

Processo: 24/10516-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Salvador Schavelzon
Beneficiário:Chryslen Mayra Barbosa Gonçalves
Instituição Sede: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Osasco. Osasco , SP, Brasil
Assunto(s):Antropologia da morte   Bolívia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia da Morte | Aymaras | Bolivia | Economia Feminista | Economias populares | Antropologia Social

Resumo

A Anata Amaya (traduzida como festividade dos mortos) é um circuito festivo da morte que acontece em novembro nos Andes bolivianos, especialmente no departamento de La Paz, querepresenta duas festividades aymaras relacionadas com os mortos: Todos los Santos e Día de ñatitas. Este trabalho de pós-doutorado pretende entender etnograficamente de que modo ocircuito festivo dos mortos articula e movimenta uma economia da morte na qual o encontro (taypi)entre mortos e vivos cria formas de "mais existência" (Despret, 2023) para ambos sujeitos derelação. Esta proposta interrelaciona teorias sobre rituais e festividades mortuárias nos Andes com as teorias das economias populares e feministas, além de tencionar entender o protagonismo das mulheres indígenas aymaras como determinante nestas relações de encontros. Os espaços decampo serão a comunidade aymara de Achacachi, durante as festividades de Todos los Santos (1 a 3 de novembro), e a festividade de ñatitas na cidade de La Paz (8 de novembro). A Bolívia é um Estado Plurinacional que, em seu texto magno, a Constituição Política do Estado de 2009 (Schavelzon, 2012), evidencia discursivamente um pluralismo com base nas 36 nações existentes neste território e um pluralismo econômico, disposto no Artigo 1 e no Capítulo Quinto. Por este motivo, o desenvolvimento deste trabalho contribuirá no debate interno e externo sobre asexpressões plurais e os sujeitos outros-que-humanos (De la Cadena, 2015) involucrados nestas práticas, dando ênfase na ampliação do conhecimento sobre os povos indígenas andinos, base do projeto político que dá espaço para outras ontologias possíveis contra o projeto político modernizador.

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