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Caracterização dos sinais de luminescência emitidos por foraminíferos planctônicos: desenvolvimento de proxy

Processo: 25/19184-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 05 de janeiro de 2026
Data de Término da vigência: 25 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Marília de Carvalho Campos Garcia
Beneficiário:Tatiana de Lourdes Campese
Supervisor: Mayank-Jain
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Technical University of Denmark (DTU), Dinamarca  
Vinculado à bolsa:24/10873-6 - O potencial da luminescência dos foraminíferos planctônicos para reconstituir a temperatura da superfície do mar: desenvolvimento de proxy, BP.MS
Assunto(s):Luminescência   Temperatura da superfície do mar
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desenvolvimento de proxy | Foraminífero | luminescência | Temperatura da Superfície do Mar | Paleoceanografia, Paleoclimatologia, Luminescência

Resumo

A luminescência emitida por minerais tem sido amplamente aplicada em estudos paleoambientais e paleoclimáticos do Quaternário, incluindo aqueles que envolvem materiais carbonáticos. No caso da calcita biogênica (CaCO3), a temperatura de cristalização e a incorporação de impurezas que substituem o cálcio (por exemplo, Mg) influenciam os defeitos na rede cristalina, que podem atuar como armadilhas de carga (elétrons e lacunas) responsáveis pela termoluminescência (TL) e pelos sinais de luminescência opticamente estimulada (OSL). Como a calcita formada em temperaturas mais altas normalmente contém mais impurezas, hipotetizamos a existência de uma relação entre as sensibilidades TL/OSL (emissão de luz por unidade de massa e por unidade de dose de radiação) e a temperatura de cristalização da calcita biogênica. Assim, os sinais de TL e OSL apresentam potencial como proxies da temperatura de cristalização da calcita. Neste estudo, buscamos aprofundar a caracterização dos sinais de luminescência emitidos pela calcita dos foraminíferos planctônicos, ampliando a investigação em andamento no âmbito do projeto de mestrado FAPESP da candidata. O objetivo geral é desenvolver um novo proxy para a temperatura da superfície do mar (SST) com base nos sinais de luminescência da calcita de foraminíferos. Para atingir esse objetivo, serão realizadas análises espectrais de luminescência em amostras do foraminífero planctônico Globigerinoides ruber white, coletadas em diferentes regimes térmicos - abrangendo condições glaciais, interglaciais e modernas de diferentes localidades - no Departamento de Física da Universidade Tecnica da Dinamarca (DTU).

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