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Análise do papel dos fatores de transcrição p53 e NRF2 na modulação da morte celular por ferroptose em linhagens celulares de glioblastoma

Processo: 25/10646-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Clarissa Ribeiro Reily Rocha
Beneficiário:Juliana Valério de Oliveira
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ferroptose   Glioblastoma   Fator 2 relacionado a NF-E2   p53   Oncologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ferroptose | glioblastoma | Nrf2 | p53 | xCT | Oncologia

Resumo

O glioblastoma é a forma mais agressiva de tumor cerebral, sendo responsável pela maioria das mortes de todos os tumores de sistema nervoso central, possuindo uma taxa de recorrência de praticamente 100%. Apesar da existência de algumas terapias disponíveis como ressecção cirúrgica, farmacoterapia, quimioterapia com temozolamida (TMZ), elas não geram grande melhora na sobrevida do paciente e raramente auxiliam na prevenção da reincidência tumoral. A TMZ apesar de ser a principal opção de tratamento, a longo prazo gera tolerância ao medicamento. Uma das maneiras de tentar reduzir essa tolerância ao medicamento é utilizando ativadores ou inibidores de morte celular não apoptóticas, como, por exemplo, a ferroptose. A ferroptose, um tipo de morte celular programada dependente de ferro, é caracterizada pela peroxidação lipídica e surge como uma abordagem promissora para contornar essa resistência. O fator de transcrição NRF2 é um regulador crítico da resposta antioxidante e inibe a ferroptose ao ativar o transportador xCT, enquanto o p53 pode promovê-la ao suprimir esse transportador. Neste contexto, o presente projeto visa investigar a interação entre NRF2 e p53 na regulação do xCT e sua influência na susceptibilidade das células tumorais de glioblastoma à ferroptose. Para isso, serão utilizadas linhagens celulares de glioblastoma com p53 selvagem (U87MG, U343MG) e mutado (U251MG, U138MG), além de linhagens geneticamente modificadas para superexpressão ou knockout de p53 e NRF2. A sensibilidade à ferroptose será avaliada por ensaios de viabilidade celular (XTT), formação de colônias e lipoperoxidação (Bodipy 581/591 C11) após tratamento com indutores de ferroptose (erastina, RSL3, ML210) e ativador de NRF2 (Ki696). A expressão gênica e proteica de NRF2, SLC7A11 e p53 serão analisadas por RT-qPCR e Western Blot, assim como os níveis de GSH e espécies reativas de oxigênio (ROS). A compreensão da interação entre NRF2 e p53 é crucial para elucidar mecanismos de resistência tumoral no glioblastoma. Ao aprofundar esse conhecimento, este estudo pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, explorando a modulação desses fatores de transcrição como uma abordagem potencial no combate à progressão tumoral e à resistência a tratamentos convencionais.

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