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Efeitos do Exercício Físico Combinado na Epigenética da Doença de Alzheimer: Abordagem Murina com Análise Intergeracional

Processo: 25/00859-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Adelino Sanchez Ramos da Silva
Beneficiário:Guilherme da Silva Rodrigues
Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/11820-5 - Função do Nr1d1 sobre a Sarcopenia associada ao envelhecimento, AP.TEM
Assunto(s):Doença de Alzheimer   Epigenômica   Metilação de DNA
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença de Alzheimer | epigenética | exercício combinado | Metilação do DNA

Resumo

A Doença de Alzheimer (DA) é um dos principais desafios globais de saúde, afetando especialmente países de média e baixa renda como o Brasil, onde a incidência da doença está em crescimento devido ao envelhecimento populacional e fatores de risco como hipertensão, obesidade e inatividade física. Estudos indicam que até 45% dos casos poderiam ser prevenidos ou retardados por meio de intervenções em fatores ambientais e hábitos saudáveis, como o exercício físico. Embora o impacto do exercício físico aeróbio, de resistência e combinado seja amplamente descrito na literatura, seus efeitos intergeracionais e no modelo murino APP/PS1 de DA permanecem pouco explorados. Dessa maneira, este projeto investigará os efeitos do treinamento físico combinado no modelo APP/PS1, avaliando a epigenética do hipocampo, aspectos comportamentais e funcionais, e as vias moleculares AMPK e PGC-1¿, em quatro momentos distintos na prole (3, 6, 9 e 12 meses). Estudos prévios demonstram que o exercício físico pode ativar essas vias, que desempenham papéis críticos na proteção contra o estresse oxidativo, manutenção da função mitocondrial e regulação do metabolismo energético. Além disso, o exercício físico paterno tem mostrado potencial para influenciar marcadores epigenéticos no esperma, como miRNAs, que podem ser transmitidos para a prole, promovendo melhorias metabólicas e cognitivas. O projeto integrará análises in vitro (células SH-SY5Y) e in vivo (camundongos APP/PS1) para validar os efeitos do exercício. Também serão realizadas análises histológicas e de microscopia eletrônica no hipocampo dos camundongos e avaliações epigenéticas para compreender os impactos intergeracionais. Os resultados esperados podem preencher lacunas na literatura, destacando o potencial do exercício físico como estratégia não farmacológica para prevenir ou retardar a progressão da DA, promovendo benefícios epigenéticos e cognitivos tanto no parental quanto nas gerações futuras.

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