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Relações entre comportamento social, morfologia e fisiologia em pererecas da tribo Cophomantini

Processo: 25/06933-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2029
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Fernando Ribeiro Gomes
Beneficiário:Débora Meyer de Almeida Prado
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Agressividade   Comportamento social   Hormônios esteroides gonadais   Imunidade   Testículo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agressividade | Comportamento Social | Cophomantini | hormônios esteróides | Imunidade | Testículo | Bases endócrinas do comportamento social

Resumo

Os anfíbios exibem uma ampla variedade de comportamentos sociais, podendo ajustar suas respostas de acordo com desafios ambientais. Entretanto, os mediadores fisiológicos que modulam essa flexibilidade permanecem pouco compreendidos, especialmente em espécies não-modelo. Este projeto investiga o papel dos hormônios esteroides no controle de comportamentos sociais em gêneros da tribo Cophomantini (Aplastodiscus, Boana e Bokermannohyla), com enfoque na espécie Boana faber. A pesquisa combina análises de espécimes de coleções biológicas e estudos de campo, avaliando relações entre a agressividade (número de cicatrizes), o tamanho relativo de testículo, as concentrações de hormônios esteroides (testosterona [T] e corticosterona [CORT]), a função imune e a vocalização, bem como os efeitos de tratamentos hormonais (com T e CORT) sobre essas variáveis - determinando relações causais entre elas. Espera-se que a agressividade e o tamanho relativo dos testículos sejam maiores em machos de gêneros com ninhos expostos (Boana e Bokermannohyla), mais sujeitos à competição espermática, e que estes sejam positivamente associados a concentrações de T. Em B. faber, prevê-se que os hormônios esteroides (CORT e T) e a função imune apresentem picos no início da estação reprodutiva, sendo estes associados a maiores taxas de vocalização. Espera-se também que tratamentos hormonais estimulem a vocalização, a agressividade e a função imune em machos de B. faber. Este trabalho elucidará se os hormônios esteroides atuam como mediadores dos comportamentos sociais estudados, e suas interações com o testículo e imunidade, e o tipo de ninho, em indivíduos da tribo Cophomantini, e contribuirá para o entendimento da endocrinologia comportamental e ecoimunologia de anuros.

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