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Exposição perinatal ao etanol e ao enriquecimento ambiental gestacional em camundongo: Estudo de proteínas sinápticas e resposta inflamatória associadas com aprendizado e a memória

Processo: 24/23031-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Rosana Camarini
Beneficiário:Maylin Hanampa Maquera
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/13110-0 - Influência do Etanol no Comportamento Materno e da Prole: Explorando os Mecanismos de Proteção Comportamental e Neural do Enriquecimento Ambiental, AP.R
Assunto(s):Neuroinflamação   Drogas ilícitas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hevina | neurexina | Neuroinflamação | Neuroliginas | Drogas de abuso

Resumo

A exposição perinatal ao etanol (EPA) prejudica significativamente o sistema nervoso central da prole, provocando neuroinflamação e alterações sinápticas que resultam em déficits de aprendizagem e memória. Apesar da relevância desse problema, tratamentos e estratégias preventivas ainda são insuficientes. O enriquecimento ambiental (EA) destaca-se como uma estratégia promissora para mitigar efeitos adversos de condições neuropsiquiátricas e neurodegenerativas, favorecendo a plasticidade cerebral e atenuando a neuroinflamação através de estímulos físicos, sociais e cognitivos. Essa intervenção tem mostrado benefícios no aprimoramento de funções cognitivas, incluindo memória e aprendizagem, e pode representar uma estratégia eficaz para minimizar os danos associados à EPA. Este estudo tem como objetivo avaliar alterações nos biomarcadores pró-inflamatórios e a expressão gênica/proteica de proteína sinápticas envolvidas em processos de memória/aprendizagem no córtex pre-frontal (CPF) e no hipocampo (HPC) da prole e das mães expostas ao etanol e ao enriquecimento ambiental gestacional. Para isso, camundongos Swiss fêmeas serão distribuídos em diferentes grupos, de acordo com o tipo de alojamento na gestação (padrão ou EA) e tratamento (água ou etanol - 3 g/kg; gavagem). Será analisada a expressão de proteínas sinápticas e moléculas neuroinflamatórias no dia pós-natal (DPN) 11, um período de alta vulnerabilidade no neurodesenvolvimento. Na adolescencia será avaliada a memória e aprendizagem, para verificar a persistência das alterações ao longo do desenvolvimento. Esse estudo busca oferecer novas evidências sobre o papel do EA gestacional na prevenção dos danos causados pela EPA, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficazes.

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