Análise do papel de BACH1 no controle da ferroptose em células tumorais

• Processo: 25/08212-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2029
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Clarissa Ribeiro Reily Rocha
• Beneficiário: Ana Beatriz da Silva Teixeira
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 19/19435-3 - Papel de danos no DNA e função mitocondrial em envelhecimento vascular, imune e neurológico (DNA MoVINg), AP.TEM
• Assunto(s): Neoplasias Ferroptose Oncologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bach1 | câncer | Ferroptose | Oncologia

Resumo

Descoberta em 2012, a ferroptose é uma morte celular dependente de ferro desencadeada pela liperoxidação lipídica que vem sendo considerada uma alternativa promissora para células de câncer que adquirem resistência a tratamentos tradicionais voltados para a indução da apoptose. Entretanto, para alcançar a realidade clínica, é necessário um maior conhecimento a respeito das vias moleculares envolvidas na modulação da ferroptose, definindo um perfil de sensibilidade a essa morte, que permita o uso de baixas doses dos indutores e que evitem, assim, os efeitos tóxicos. Nesse sentido, BACH1 é um fator de transcrição que foi verificado como regulador da expressão de importantes genes ferroptóticos, mas o quadro completo dos genes alvo da ferroptose carece de estudos mais aprofundados. Ainda, ao estar envolvido com a promoção da metástase e de alterações metabólicas importantes, o papel de BACH1 sobre a ferroptose pode se revelar um interessante biomarcador e alvo de regulação para encontrar células sensíveis a ferroptose. Dessa forma, neste projeto de doutorado pretendemos analisar de que forma BACH1 e seus alvos atuam na modulação da ferroptose em uma ampla gama de linhagens tumorais. Para isso, iremos modular geneticamente BACH1, estabelecendo nocautes e linhagens com superexpressão desse gene a fim de investigar como esse fator de transcrição medeia a sensibilidade à ferroptose nessas células. Dessa forma, espera-se que este projeto contribua para expandir os nossos conhecimentos sobre a indução de ferroptose em diversas linhagens tumorais, o que, por sua vez, será de grande importância para futuros ensaios clínicos para reverter a resistência à quimioterapia através da indução da ferroptose.