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Efeito da ocitocina intranasal sobre a neurogênese e as alterações sensoriais, cognitivas, comportamentais e sociais no modelo animal de autismo induzido por exposição pré-natal ao ácido valpróico

Processo: 24/14007-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Enfermagem
Pesquisador responsável:Evelin Capellari Cárnio
Beneficiário:João Pedro de Oliveira
Instituição Sede: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Neurogênese   Plasticidade neuronal   Ocitocina   Transtorno do espectro autista   Enfermagem fundamental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alterações Biopsicossociais | Modelo Animal de Ácido Valpróico | neurogênese | Neuroplasticidade | ocitocina | Transtorno do Espectro Autista | Enfermagem Fundamental

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) observa-se a presença de reações atípicas nos aspectos de comunicação, função social e comportamento, associada à comorbidades neuropsiquiátricas. A exposição pré-natal ao ácido valpróico (VPA) é um modelo animal de TEA que produz alterações neurogênicas embrionárias e adultas, bem como na adolescência/idade adulta nos fenótipos neurocomportamentais e sociais. Espera-se que a ocitocina (OT) seja um potencial recurso terapêutico para os sintomas de prejuízos cognitivos e sociais do TEA, uma vez que este neuropeptídeo pode modular o comportamento social e a cognição. Objetivo: Investigar o efeito do tratamento crônico e por via intranasal do OT nas proles submetidas à exposição fetal ao VPA, a fim de avaliar a neurogênese no hipocampo dorsal, córtex pré-frontal, insular e orbitofrontal, assim como sobre as alterações sensoriais, cognitivas, comportamentais e sociais nas proles neurodivergentes. Serão utilizadas ratas fêmeas da linhagem Wistar Hannover, para acasalamento e para se tornarem prenhas. Ratos machos serão utilizados, também, para o acasalamento. As ratas serão colocadas para acasalamento. As ratas serão submetidas à ativação imunomaterna por injeção de VPA (400 mg/kg) no 12,5º dia gestacional. Os animais da prole que foram expostos ao VPA, serão tratados por via intranasal de OCT (20 µg/kg) do período pós-natal de 21 dias (P21) até o P41, totalizando 21 dias de tratamento. No P41, as proles serão submetidas aos testes de von Frey (alodinia mecânica), de placa quente (hipernocicepção ao calor), de campo aberto (exploratório, locomotor e ansiedade), de reconhecimento de objetos (memória e aprendizagem), labirinto em Y (memória de trabalho), de comportamento de brincar (interação social) e o de três câmaras (novidade e interação social). Os encéfalos serão perfundidos e preparados para estudo neuromolecular, avaliando-se, assim, o efeito do OT sobre a neurogênese no hipocampo dorsal, córtex pré-frontal, insular e orbitofrontal em animais com TEA. Avaliar o efeito do tratamento com OT nas proles que foram expostos ao VPA sobre a alterações neurogênicas cerebrais e comportamentos sensoriais, cognitivos e sociais, pode nos trazer dados importantes e esclarecimentos tanto acerca das estratégicas quanto aos mecanismos neurais, neuroplásticos e psicofarmacológicos em um modelo experimental de autismo induzido em ratos Wistar. (AU)

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