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Análise proteômica do giro temporal superior posterior de tecido cerebral esquizofrênico humano

Processo: 07/05207-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de abril de 2008
Vigência (Término): 31 de outubro de 2008
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Sergio Marangoni
Beneficiário:Daniel Martins-de-Souza
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:02/13633-7 - Metabolismo de fosfolípides em doenças neuropsiquiátricas, AP.TEM
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cérebro | eletroforese bidimensional | Espectrometria de massas | esquizofrenia | Proteoma | proteômica | Proteômica

Resumo

A esquizofrenia é uma doença complexa que atinge cerca de 1% da população mundial cuja causa é uma interação de regulação gênica e proteica diferencial de uma série de genes, alterações no desenvolvimento e maturação do sistema nervoso central, unidos a um componente ambiental. O acúmulo de fatores genéticos e ambientais resultaria em alterações de neurogênese e má formação do sistema nervoso central, com consequências na maturação e morfometria cerebrais além de alterações cognitivas e funcionais para o paciente portador. A ciência designada proteoma refere-se às proteínas globalmente expressas pelo genoma de um tecido ou organismo. Na era pós-genômica, a importância da análise de proteoma é devido à necessidade de determinar quais proteínas estão sendo expressas, em quais níveis e se elas sofrem modificações pós-traducionais numa dada condição. A comparação de proteomas pode também identificar proteínas envolvidas em respostas celulares específicas e/ou proteínas determinantes de certos fenótipos. Estudos de proteoma comparativo entre cérebros humanos esquizofrênicos e controles sadios, visando encontrar proteínas diferencialmente expressas e consequentemente associação destas proteínas com a esquizofrenia, ainda é uma ciência em ascensão. Recentemente nosso grupo revelou o proteoma do lobo temporal e córtex pré-frontal de cérebros humanos esquizofrênicos, encontrando mais de 150 proteínas potencialmente associadas à esquizofrenia. Entretanto, muito ainda deve ser feito para que o proteoma de cérebro esquizofrênico seja de todo desvendado. O objetivo do presente projeto é investigar o proteoma do Giro Temporal Superior Posterior de pacientes esquizofrênicos e comparar com o proteoma de controles pareados, visando desvendar proteínas diferencialmente expressas e comparar estes novos dados com os já obtidos em outras regiões cerebrais, dando seguimento ao trabalho que tem sido realizado por nosso grupo. A aplicação desta metodologia pode fornecer uma abordagem convergente para a identificação de potenciais alvos terapêuticos, além de contribuir na elucidação da patogênese da esquizofrenia. (AU)

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