Expressão da secreção de enzimas da Candida albicans após desinfecção em microondas

• Processo: 06/03387-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2008
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia
• Pesquisador responsável: Vinicíus Carvalho Porto
• Beneficiário: Larissa Moreno
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Prótese total Candida albicans Desinfecção Micro-ondas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bases Acrilicas | Bases De Dentadura | Desinfeccao | Microondas | Sap 2 | Prótese

Resumo

Este projeto tem como objetivo avaliar, durante a recolonização sobre superfícies de acrílico para base de prótese total, a expressão da secreção de enzimas (SAP 2) da Candida albicans, após a desinfecção em microondas. Para realizar este experimento, serão confeccionados, inicialmente, 9 bastões de resina acrílica, de forma retangular, medindo 30mm de comprimento, 6mm de largura e 6mm de altura. Depois de procedimentos de acabamento da resina acrílica, os mesmos serão cortados em 5 pedaços, totalizando 45 corpos de provas. Antes desses padrões de resina acrílica serem desinfetados pelo método de óxido de etileno, eles devem ser acondicionados em um recipiente plástico fechado, com água destilada a 37º C, no interior de uma estufa. Para avaliar o crescimento e contagem de unidades formadoras de colônias de C. albicans, será utilizado meio de cultura contendo concentrado enzimático de caseína, dextrose, ágar e água destilada. Essas placas serão submetidas ao teste de esterilidade para, então, serem empregadas no exame microbiológico. Depois de obter-se o inoculo do fungo, os corpos de prova serão contaminados individualmente e separados em grupos. No processo de desinfecção, será utilizado um aparelho forno de microondas novo, de uso doméstico, sem modificação. Serão utilizadas duas potências diferentes, com seus respectivos tempos: 500 Watts, por 3 e 5 minutos e 600 Watts, por 5 e 6 minutos. Para confirmação desse processo de desinfecção, os corpos de prova serão colocados em tubos individuais com 5 ml de meio de cultura estéril a 37º C, por um período de 7 a 10 dias. Decorrido esse tempo, será verificada a presença de crescimento fúngico por meio de exames visuais (turvamento do meio de cultura). Os corpos de prova serão recontaminados com C. albicans e através da contagem das unidades formadoras de colônias se confirmará a recolonização. Após verificação da recolonização da C. albicans, os corpos de prova de resina acrílica serão submetidos para análise em RT-PCR a fim de constatar se, logo após a recontaminação fúngica, já há evidências de proteinases secretadas pela Candida, especificamente a SAP-2. (AU)