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Efeito anti-inflamatório da silibinina sobre mecanismos fisiopatológicos da pré-eclâmpsia

Processo: 10/00985-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2010
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2013
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Jose Carlos Peraçoli
Beneficiário:Camila Ferreira Bannwart Castro
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citocinas | Hsp 70 | NF-kappa B | Pbmc | Pré-eclâmpsia | Silibinina | Imunologia da Reprodução

Resumo

A pré-eclâmpsia (PE) é a mais comum complicação patológica da gravidez e a disfunção endotelial, descrita nessa patologia, parece estar associada à liberação excessiva de citocinas inflamatórias e radicais livres. O presente projeto irá avaliar se a silibinina, o componente mais ativo de silimarina, com potente ação anti-inflamatória, interfere em diferentes parâmetros inflamatórios na PE. Células mononucleares (PBMC) obtidas de sangue periférico de gestantes portadoras de PE serão obtidas para avaliação de citocinas como fator de necrose tumoral alfa (TNF-a), interleucina-1 (IL-1), IL-6, IL-12, IL-23, IL-10, fator transformador de crescimento-b1 (TGF- b1) e interferon- gama (IFN-g) após o tratamento com silibinina utilizando-se ensaio imunoenzimático (ELISA). A extração de proteínas nucleares de PBMC será obtida para a análise quantitativa da forma ativa do fator de transcrição nuclear NF-kappa-B após cultivo in vitro com silibinina por ELISA e citometria de fluxo. A presença da proteína de choque térmico (Hsp70) no plasma sanguíneo e no sobrenadante de cultura de PBMC tratadas ou não com silibinina será determinada por ELISA. O efeito da silibinina sobre a polarização M1/M2 será analisado pela expressão de CD64, TLR2, TLR4, CD163, CD206 por citometria de fluxo e de citocinas, por ELISA. Esse estudo irá contribuir para a melhor compreensão do comportamento in vitro de células imunes na PE e a utilização de uma terapia alternativa e natural no tratamento dessa patologia será analisada num segundo estudo, utilizando-se modelo experimental de PE em ratas induzidas com L-NAME e tratadas com silibinina. O efeito anti-inflamatório sistêmico da silibinina será avaliado pela determinação das citocinas TNF-a, IL-1, IL-6, IFN-g, e IL-10 no sobrenadante de PBMC, Hsp 70, no plasma e homogenato de fígado e placenta dos animais e da concentração de p65 NF-kB no extrato nuclear de PBMC nos diferentes grupos, por ELISA. Os resultados obtidos nos dois estudos poderão sugerir o uso do flavonoide silibinina como alternativa terapêutica adjuvante na PE, diminuindo os efeitos deletérios da doença nas pacientes. (AU)

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