Diretrizes para a regeneração sócio ambiental de áreas degradadas por mineração de saibro (caixas de empréstimo), Ubatuba, SP

• Processo: 06/54840-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2006
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geografia Física
• Pesquisador responsável: Sueli Angelo Furlan
• Beneficiário: Pedro Paulo Gonçalves Barbiere
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Migração humana Vulnerabilidade social Grupos populacionais Sistema de informação geográfica (SIG) Ubatuba (SP)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cartografia Tematica | Recuperacao Socio Ambiental | Vulnerabilidade Social

Resumo

O município de Ubatuba recebeu, a partir da década de 1980, um contingente de migrantes atraídos pela possibilidade de conseguir emprego, principalmente, na construção civil, além disto o mesmo período é marcado por grande exploração turística, ocasionando o fenômeno da segunda moradia, onde privilegia a construção e a estruturação da Infraestrutura urbana para as chamadas casas de veraneio. Grande parte desse contingente migrante e a própria população local que antes ocupava áreas agora servidas ao turismo passam a ocupar bairros localizados em áreas de risco e sem infraestrutura adequada. Os empreendimentos minerários, como a extração de saibro, sem dispor de regulamentação adequada deixam diversos passivos ambientais, áreas degradadas que são ocupadas desordenadamente para moradia, colocando em risco à população residente. Estes grupos populacionais envolvidos a presentam características sócio - culturais e econômicas diferentes, o que diferencia o grau de vulnerabilidade e suas respectivas percepções frente ao risco proporcionado pelas áreas mineradas. A presente pesquisa tem como objetivo maior um diagnóstico da vulnerabilidade social dos grupos envolvidos, tendo como instrumentos a cartografia temática, sensoriamento remoto e SIG, voltado ao uma recuperação participativa da área. (AU)