Bolsa 10/06686-3 - Oncologia, Metástase - BV FAPESP
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Análise imunohistoquímica das moléculas de adesão (e-selectina, VCAM-1 e ICAM-1) no carcinoma renal metastático pulmonar de animais submetidos à terapia gênica com endostatina

Processo: 10/06686-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2010
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Maria Helena Bellini Marumo
Beneficiário:Camila Barricheli Campanharo
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Oncologia   Metástase   Terapia genética   Moléculas de adesão celular   Inibidores da angiogênese   Endostatinas   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:carcinoma renal | Endostatina | Il-2 | Metástase | Moléculas de adesão | terapia genica | Oncologia

Resumo

O carcinoma de células claras representa aproximadamente 85% dos cânceres de células renais (CCR) diagnosticados recentemente. Os CCR são altamente vascularizados, o que poderia explicar a prevalência de 30-40% de metástase no diagnóstico inicial da doença. A primeira opção terapêutica para tumores primários é a nefrectomia e no caso de tumores metastáticos a imunoterapia com interferon-± e a interleucina-2, com aproximadamente 20% de eficácia. A terapia conjugada é uma estratégia que visa o sinergismo medicamentoso e em última análise maior eficácia terapêutica. A terapia antiangiogênica apresenta várias características que a torna uma opção atrativa para o tratamento de tumores. Agentes antiangiogênicos não são citotóxicos e podem ser efetivos sobre diferentes tipos tumorais, por atuarem em células endoteliais geneticamente estáveis. A endostatina (ES), um fragmento carboxi-terminal do colágeno XVIII, é um potente agente inibidor da angiogênese. Sabe-se ainda que a endostatina recombinante humana e murina, obtidas em procariotos e eucariotos, inibem especificamente a proliferação e migração de células endoteliais e apresentam um efeito supressor do crescimento de tumores primários e metastáticos em diferentes modelos animais, sem a indução de resistência ou outros efeitos colaterais. A terapia gênica pode ser definida como a transferência de material genético visando a alteração da função das células-alvo de maneira a utilizá-las clinicamente. É uma estratégia terapêutica muito promissora na qual devem ser utilizados vetores de expressão com alta eficiência. Vetores virais, em especial, retrovírus, vêm sendo amplamente utilizados em ensaios clínicos. Vetores bicistrônicos são uma alternativa interessante no caso de patologias onde a terapia conjugada é útil ou mesmo necessária. Neste projeto, pretende-se avaliar a ativação das células endoteliais da microvascularização de nódulos metastáticos de animais submetidos à terapia gênica com ES e ES+IL-2.

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