Bolsa 06/03189-3 - Interação planta-inseto, Mutualismo - BV FAPESP
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Efeito de vespas não-polinizadoras sobre o mutualismo fícus: vespas de figo em relação as características das espécies hospedeiras e da comunidade de vespas associadas

Processo: 06/03189-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2007
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia
Pesquisador responsável:Rodrigo Augusto Santinelo Pereira
Beneficiário:Vanessa Tragante Do Ó
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Interação planta-inseto   Mutualismo   Polinização   Moraceae   Hymenoptera   Ficus   Vespas   Redes ecológicas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agaonidae | Ficus | Hymenoptera | Moraceae | Mutualismo | Polinizacao | Interação Inseto-planta

Resumo

Relações ecológicas interespecíficas, que resultam em benefício para todos os organismos participantes, são conhecidas como mutualismo. No entanto, tal cooperação abre espaço para o surgimento de estratégias oportunistas, representadas por indivíduos parasitas do mutualismo, que recebem o benefício de um dos parceiros sem oferecer nada em troca. Representantes do gênero Ficus (Moraceae) apresentam uma relação mutualística com pequenas vespas polinizadoras (Agaonidae) e são explorados por outras espécies de vespas não-polinizadoras. O objetivo do presente projeto é avaliar o efeito das vespas não-polinizadoras sobre o mutualismo Ficus vespas de figo em espécies de figueiras com figos de tamanhos diferentes e pertencentes a diferentes sub-gêneros. O estudo será realizado em figueiras localizadas no campus da USP em Ribeirão Preto/SP e em fragmentos florestais do Estado de São Paulo. Serão estudadas espécies de Ficus pertencentes aos subgêneros Pharmacosycea e Urostigma. Serão coletados de 30 a 40 figos por indivíduo das espécies estudadas na fase que antecede a emergência das vespas. Os figos serão individualizados em frascos plásticos vedados para emergência das vespas (24-48 horas), o material será congelado e posteriormente preservado em álcool 70%. Os figos serão dissecados e inspecionados para identificação e quantificação de todas as vespas, aquênios e flores masculinas. Estas variáveis, juntamente com o número de cada espécie de vespa e o diâmetro do figo, serão usadas para análise dos componentes femininos e masculinos da planta. As comunidades de vespas associadas às espécies amostradas serão caracterizadas pela comparação das espécies encontradas. Os dados serão explorados, inicialmente, de forma gráfica. O efeito de cada espécie de vespa não-polinizadora (variáveis independentes) sobre o número de vespas polinizadoras e aquênios (variáveis resposta) será estimado para cada espécie hospedeira de Ficus, por meio de regressões múltiplas e ANCOVA.(AU)

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