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Estudo da relação necroses foliares indicadoras de ozônio atmosféricos e defesas antioxidativas em folhas de Nicotiana tabacum Bel W3 sob efeito da poluição aérea urbana de São Paulo

Processo: 04/03167-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2004
Vigência (Término): 30 de junho de 2005
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Silvia Ribeiro de Souza
Beneficiário:Fabiana Kelly Mendes
Instituição Sede: Instituto de Botânica. Secretaria do Meio Ambiente (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:02/04751-6 - Avaliação das respostas de bioindicadores vegetais a diferentes condições da química atmosférica envolvidas no smog fotoquímico: um estudo em câmara controlada simulando a poluição urbana, AP.JP
Assunto(s):Poluição atmosférica   Ozônio   Antioxidantes   Indicadores biológicos   Tabacum   Mudança climática   Danos por fatores ambientais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atividade Antioxidante | Bioindicador | Danos Visiveis | N Tabacum | Ozonio

Resumo

A poluição aérea causa perturbações ambientais que podem ser avaliadas através de reações específicas mostradas por plantas bioindicadoras. A variedade Bel W3 de Nicotiana tabacum, por possuir alta sensibilidade ao ozônio (O3) atmosférico, está entre as espécies mais utilizadas em biomonitoramento. Embora esta variedade de tabaco seja a recomendada pelo Instituto de Validação de Metodologia para Biomonitoramento da Alemanha (VDI) e utilizada mundialmente como bioindicador de O3, alguns estudos recentes realizados por nosso grupo de pesquisa e por outros autores relatam que sua reação à atmosfera poluída da cidade de São Paulo, a necrose foliar, pode ser influenciada por variações climáticas, bem como modificada na presença de outras espécies químicas consideradas poluentes, como, por exemplo, SO2, NO2, etc. Esses estudos, assim, tem fortalecido a hipótese de que a resposta de N. tabacum a níveis ambientais de O3 pode ser influenciada por agentes exógenos e poluentes atmosféricos ainda desconhecidos que podem dificultar a avaliação do nível de contaminação de ozônio na atmosfera em programas de biomonitoramento. Além disso, supomos que essa variedade, bem adaptada a condições climáticas muito distintas das existentes em São Paulo, pode apresentar mecanismos de defesas antioxidativas mais intensas quando expostas em locais poluídos da cidade. Desse modo, a ocorrência de morte de tecido foliar (necroses) pode ser influenciada, também, por mecanismos endógenos da planta. Por este motivo, objetiva-se no presente plano de pesquisa conhecer se a variedade padronizada de N. tabacum tem seu sistema defesas antioxidativas ativado, de forma a se proteger contra o estresse oxidativo, sob as condições climáticas e de poluição de São Paulo, e se esta proteção pode restringir o surgimento de necroses foliares visíveis, limitando sua utilização em programas de biomonitoramento na cidade de São Paulo. (AU)

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