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O desenvolvimento da noção de justiça nas crianças e adolescentes que vivem em abrigos provisórios na cidade de Marília-SP em procedência das relações existentes em suas rotinas.

Processo: 07/04913-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2008
Vigência (Término): 30 de junho de 2008
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
Pesquisador responsável:Adrian Oscar Dongo Montoya
Beneficiário:Carla Andressa Placido Ribeiro de França
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Justiça   Psicologia educacional   Desenvolvimento moral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:abrigos provisórios | Desenvolvimento moral | justiça | Psicologia Educacional

Resumo

Para Piaget há dois tipos de relações: a unilateral é aquela que caracteriza a coação moral do adulto, ou seja, um (o mais velho ou o adulto) dita a regra e o outro (a criança) a cumpre, implicando numa heteronomia. A outra é a de reciprocidade que caracteriza a cooperação, na qual a criança dissocia o seu eu do pensamento do outro aprendendo a compreendê-lo e a se fazer compreender por ele, discutindo de igual para igual, resultando na autonomia. Nesses dois tipos de relações podemos diferenciar dois tipos de noção de justiça: a justiça retributiva (a criança tende a achar necessidade de sanção) e a justiça distributiva (a criança busca por um tratamento igualitário). Neste sentido, a presente pesquisa tem por objetivo investigar como as relações rotineiras que existem nas instituições de abrigos provisórios da cidade de Marília-SP, podem influenciar o desenvolvimento da moralidade dos menores ali abrigados, sobretudo as suas noções de justiça. Para tanto, partiremos de entrevistas e observações no interior da instituição, buscaremos analisar a perspectiva dos abrigados em relação aos próprios direitos e os fins aos quais se destinam as medidas sócio-educativas apresentada neste abrigo, bem como discutir o seu papel na ressocialização dessas crianças e adolescentes na sociedade.

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