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As articulações do tempo na ontologia espinosana: estudos sobre a duração e a história

Processo: 09/18365-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de março de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Marilena de Souza Chauí
Beneficiário:Ericka Marie Itokazu
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:07/56080-1 - Ruptura e continuidade: investigações sobre a relação entre natureza e história a partir de sua formulação pelo grande racionalismo seiscentista, AP.TEM
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Duração | Espinosa | História | Imanência | ontologia | Tempo | História da Filosofia Moderna

Resumo

O que propomos neste trabalho é partir das conclusões de nossa pesquisa histórico-genética sobre os conceitos de tempo e duração na obra de Espinosa, realizada em nosso doutorado, e procurar compreender como o afastamento da filosofia espinosana da definição cartesiana do tempo como ente de razão não aponta para o abandono da reflexão sobre o tempo, como defendem unanimemente os comentadores, pelo contrário, aponta para o reconhecimento e abertura de um horizonte de questões acerca da experiência da temporalidade. A recusa de Espinosa em definir o tempo apenas como medida da duração parece permitir torná-lo um importante instrumento que participa da construção da servidão como imaginação da experiência da temporalidade que pode ser compreendido como o realismo do processo de persistência na existência, ou melhor, o realismo da duração. Eis porque propomos analisar certas tradições interpretativas e as derivadas críticas endereçadas ao espinosismo no concernente às acusações de ser uma filosofia da eternidade em que o tempo não teria direito à cidadania e na qual o homem seria despido de situação e de história, para posteriormente enveredar na análise das construções do tempo na vida passional afetiva, tal como deduzidos na quarta parte da Ética, visando construir ferramentas interpretativas para uma releitura do espinosismo nas suas obras políticas, o Tratado Político e o Tratado-teológico político, com a finalidade de contribuir para a reflexão sobre o devir histórico e a condição humana na sua relação com a temporalidade, e com isso procurar propor algum campo para a reflexão sobre o que seria uma história não teleológica numa filosofia da imanência. (AU)

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