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Caracterização dos possíveis mecanismos moleculares da ação da crotalfina, um novo peptídeo analgésico, em neurônios sensoriais

Processo: 08/54823-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2009
Vigência (Término): 08 de junho de 2009
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Yara Cury
Beneficiário:Mani Indiana Funez
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:98/14307-9 - Center for Applied Toxinology, AP.CEPID
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crotalfina | Ganglios Da Raiz Dorsal | Receptores Opioides | Sensibilizacao Neuronal | Vias De Sinalizacao

Resumo

Nosso grupo vem estudando uma nova substância analgésica, a Crotalfina, obtida a partir do veneno de serpentes Crotalus durissus terrficus. Esta substância apresenta potente efeito analgésico, mediado por ativação de receptores opióides kappa e delta. Este efeito é observado por 5 horas, na ausência de sensibilização prévia, contudo, na vigência de hiperalgesia, o efeito é detectado por até 5 dias. Em decorrência da potente e longa duração da ação analgésica deste peptídeo e da sua efetividade em modelos de dor aguda e persistente, estudos vêm sendo realizados visando o desenvolvimento desta substância como um novo fármaco. No entanto, os mecanismos celulares e moleculares envolvidos na ação da Crotalfina não foram ainda determinados. O objetivo deste projeto é elucidar alguns destes mecanismos, utilizando modelos in vitro -cultura de neurônios sensoriais primários (GRDs), investigando: 1) se a Crotalfina interfere com os processos de sensibilização e ativação de neurônios de GRDs, determinando o efeito deste peptídeo sobre os níveis de AMPc intracelular durante a sensibilização da PGE2; se este efeito é dependente da ativação de uma proteína Gi/Go e se a Crotalfina inibe a liberação de CGRP evocada por capsaicina. 2) se os efeitos observados são dependentes da ativação de receptores opióides. 3) o envolvimento de peptídeos opióides endógenos neuronais para os efeitos da Crotalfina. 4) a contribuição da via de sinalização do óxido nítrico e das MAPKs para os efeitos da Crotalfina. (AU)

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