Bolsa 07/01132-7 - Venenos de serpentes, Nefrotoxicidade - BV FAPESP
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Aminopeptidases do plasma, urina e rim de camundongos administrados com veneno de Crotalus durissus terrificus

Processo: 07/01132-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2007
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2007
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Paulo Flávio Silveira
Beneficiário:Joyce Siqueira Villarroel
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Venenos de serpentes   Nefrotoxicidade   Lesão renal aguda   Estresse oxidativo   Peptídeo hidrolases   Ácido tióctico   Inibidores de hidroximetilglutaril-CoA redutases
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácido lipóico | envenenamento ofídico | estatinas | Estresse oxidativo | Insuficiencia renal aguda | peptidases | Toxicologia Comparada

Resumo

Os acidentes de envenenamento por picada de serpentes do gênero Crotalus são de grande importância médica, por induzirem alta incidência de morbidade e mortalidade. A insuficiência renal aguda (IRA) é uma das complicações mais graves, sendo caracterizada pela rápida perda das funções renais. No gênero Crotalus, a IRA está associada à rabdomiólise e, também, à nefrotoxicidade direta do veneno. As aminopeptidases ácida (APA), básica (APB), neutra (APN), cistil (CAP), prolil imino (PIP), piroglutamil (PAP) e prolil dipeptidil IV (DPPIV) apresentam elevados níveis de atividade no rim. Recentemente, evidenciamos, em nosso laboratório, que danos renais induzidos pela ciclosporina promovem marcante alteração dessas atividades, neste órgão. Neste tipo de dano renal, o estresse oxidativo também está presente e parece ser reduzido por agentes como o ácido lipóico e a sinvastatina. Neste projeto, avaliaremos, em camundongos, se o veneno de uma das principais espécies de serpentes brasileiras em termos de incidência de acidentes, a Crotalus durissus terrificus, na dose preconizada como indutora de IRA, causa alterações: (I) naquelas atividades aminopeptidásicas no plasma e urina, e em medula e córtex renais e (II) induz estresse oxidativo; bem como (III) se esses efeitos podem ser amenizados pelo ácido lipóico e/ou a sinvastatina. Os resultados a serem obtidos contribuirão para a compreensão dos mecanismos e conseqüências do efeito nefrotóxico do veneno estudado, em especial sobre sistemas peptidérgicos renais e, ainda, avaliarão as possibilidades de que alguma dessas atividades aminopeptidásicas do plasma e/ou da urina sejam marcadoras dessa nefrotoxicidade, e de que o ácido lipóico e a sinvastatina possam ser introduzidos como agentes coadjuvantes na soroterapia desse envenenamento.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
YAMASAKI, SIMONE CRISTINA; VILLARROEL, JOYCE SIQUEIRA; BARONE, JULIANA MARTON; ZAMBOTTI-VILLELA, LEONARDO; SILVEIRA, PAULO FLAVIO. Aminopeptidase activities, oxidative stress and renal function in Crotalus durissus terrificus envenomation in mice. Toxicon, v. 52, n. 3, p. 445-454, . (06/06926-9, 07/01132-7)

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