Casa modernista da rua santa cruz - gregori warchavchik levantamento historico com enfase no periodo de seu tombamento decada de 80) ate os dias atuais.

• Processo: 04/12173-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2005
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2006
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
• Pesquisador responsável: Monica Junqueira de Camargo
• Beneficiário: Karina Yuri Irino
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Arquitetura moderna Arquitetura paulista
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Arquitetura Moderna | Arquitetura Paulista | Casa Moderna | Gregori Warchavchik

Resumo

A residência, situada à rua Santa Cruz e projetada, em 1927, pelo arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik é um marco da arquitetura moderna brasileira. Conhecida como Casa Modernista, esta obra introduziu no país o novo repertório formal, já praticado na Europa, que atendia às expectativas formais, sociais e tecnológicas dos movimentos artísticos do final do século XIX e início do século XX. Dado o seu pioneirismo, transformou-se em alvo de grandes polêmicas que incitaram o debate arquitetônico, abrindo o caminho para o desenvolvimento da arquitetura moderna. O reconhecimento por Le Corbusier, quando aqui esteve em 1929, da modernidade das propostas de Warchavchik, confirmado pela sua indicação a representante da América Latina nos CIAM - Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, lhe garantiu o convite, por parte de Lúcio Costa, para dar aulas na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1930. Este importante marco arquitetônico, tombado pelos órgãos de preservação municipal, estadual e federal, tem tido uma trajetória de percalços e desencontros no que diz respeito a sua conservação, encontrando-se hoje em estado deplorável. A recuperação de toda sua história, documentação e levantamento das ações particulares e públicas investidas para a sua preservação, bem como a documentação de seu estado atual trarão grande contribuição às possíveis intervenções que poderão recuperar a integridade deste bem e consequentemente à história da arquitetura moderna paulista. (AU)