Estrutura de camaas sedimentares na bacia do parana (bebedouro, sp) com analise de funcoes do receptor de sismos andinos

• Processo: 07/05049-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2007
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
• Pesquisador responsável: Marcelo Sousa de Assumpção
• Beneficiário: Luiz Claudio Mendes de Souza
• Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Sismologia Bacia do Paraná
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bacia do Paraná | Função do receptor | sismologia | Telessismos | Sismologia

Resumo

Funções do receptor são séries temporais, geradas a partir de sismogramas de três componentes de sismos distantes, que mostram a resposta da estrutura geológica abaixo de uma estação sismográfica. A região de Bebedouro está sobre a Bacia do Paraná, onde derrames basálticos dificultam a exploração das camadas sedimentares mais profundas através de sísmica de reflexão. Ao mesmo tempo, a proximidade da zona de subducção da placa de Nazca permite que sejam registrados telessismos de alta freqüência, garantindo alta resolução às inversões de funções do receptor e tornado-as uma alternativa ao método sísmico. Utilizaremos o método de inversão iterativa linearizada, com o qual obteremos modelos 1D da variação da velocidade de propagação das ondas sísmicas com a profundidade sob cinco estações sismográficas. Informações mais precisas sobre as espessuras das camadas e a profundidade do embasamento são valiosas, pois ajudarão nos estudos em andamento sobre a sismicidade induzida pela exploração de água subterrânea, já que detalharão geologicamente uma área pobre em dados diretos de poços profundos. Este conhecimento poderá ser útil ainda para a determinação do potencial hidrogeológico da região de Bebedouro, a qual está sobre o aqüífero Guarani. Testes feitos com três telessismos registrados em uma das estações revelaram que, sob uma camada sedimentar de aproximadamente 50 m de espessura, existem 400 a 500 m de basalto, ~1,8 km de sedimentos e finalmente o embasamento a ~2,3 km de profundidade, valores consistentes com dados de poços regionais, comprovando a aplicabilidade do método. Na etapa final do projeto os resultados das inversões serão analisados e comparados com outros dados geofísicos a serem obtidos na mesma área de estudo.