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Para uma analise e sintese automatica da prosodia do portugues brasileiro.

Processo: 08/50528-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de maio de 2008
Vigência (Término): 30 de abril de 2010
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Plinio Almeida Barbosa
Beneficiário:Jussara Melo Vieira
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Fonética experimental   Entoação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Entoacao | Fonetica Experimental | Prosodia Da Fala | Ritmo Da Fala | Sintese Da Fala

Resumo

Essa proposta de pós-doutoramento trata da prosódia da fala, sob o aspecto de estruturação lingüística do enunciado, analisada/sintetizada a partir dos seus contornos entoacionais (freqüência fundamental: F0) e acentuais (duração). Sabe-se a importância que a prosódia tem para a aquisição da linguagem, para a transmissão de intenções e emoções do falante, além de preparar o ouvinte para o que será dito, bem como guiá-lo no que é dito e de transportar parte da mensagem comunicativa. De um ponto de vista lingüístico, os parâmetros prosódicos clássicos: freqüência fundamental, intensidade e duração podem ser estudados quanto a aspectos de produção, percepção ou ambos. Uma forma de esses estudos realizarem-se é por meio de análise/síntese do componente entoacional (F0) e duracional. Estudos desse gênero são comuns para línguas como o inglês e o francês, e incipientes para o português brasileiro (PB). Com o intuito de contribuir para os estudos de modelagem prosódica no PB, os objetivos da presente proposta são: 1) definir um modelo prosódico para o PB que relacione entoação (F0) e ritmo/acentuação (duração) entre si e ambos com a estrutura lingüística do enunciado e 2) automatizarem o modelamento prosódico para a análise de extensos corpora de fala em PB. Para tanto, serão aplicados modelos entoacionais e duracionais no PB, considerando-se a interface sintaxe-prosódia. A aplicação desses modelos será feita usando um corpus foneticamente balanceado, composto por 2.500 sentenças lidas/gravadas por uma locutora nativa do PB, dialeto paulista. Uma vez definido o modelo prosódico (entoacional/duracional/sintático-prosódico) para o PB, um novo corpus será gravado, com balanceamento não apenas fonético, mas prosódico também. Em ambos os corpora de fala serão feitas análises sobre sua estruturação prosódica e sua relação com a sintaxe. A síntese prosódica de sentenças desses corpora também será realizada, bem como a avaliação perceptivo-auditiva destas sentenças sintetizadas. (AU)

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