Ensaio clínico com estimulação magnética transcraniana em pacientes com acidente v...
- Auxílios pontuais (curta duração)
Processo: | 10/12696-1 |
Linha de fomento: | Bolsas no Brasil - Iniciação Científica |
Vigência (Início): | 01 de agosto de 2010 |
Vigência (Término): | 31 de janeiro de 2011 |
Área do conhecimento: | Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica |
Pesquisador responsável: | Adriana Bastos Conforto |
Beneficiário: | Erina Megumi Nagaya |
Instituição-sede: | Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil |
Vinculado ao auxílio: | 06/55504-0 - Ensaio clínico com estimulação magnética transcraniana em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico, AP.JP |
Assunto(s): | Acidente vascular cerebral Estimulação magnética transcraniana |
Resumo O projeto foi iniciado em 2008. Acredita-se que a estimulação magnética transcraniana (EMTr) ativa de baixa frequência do hemisfério não afetado possa modular a inibição inter-hemisférica e, desta forma, levar a benefício na função do membro superior em pacientes com acidente vascular cerebral. Até o momento, 580 pacientes com acidente vascular cerebral foram triados e 22, incluídos no projeto. Pacientes foram aleatorizados para o tratamento com EMTr ativa ou placebo. A inclusão de mais pacientes e a coleta de dados de seguimento após o tratamento deverá ser feita até julho de 2011. A média de idade dos pacientes do grupo ativo foi 59,5±4,4 anos, e do grupo controle, 59,1±2,9 anos (média ± erro-padrão). No grupo ativo, a intervenção foi iniciada 26±3,4 dias após o AVC e no grupo controle, 26±1,9 dias. Não foram encontradas diferenças significativas quanto a características demográficas, comprometimento neurológico ou funcional entre os grupos. O desfecho primário do projeto foi a melhora em desempenho motor do membro superior parético, avaliado pelo teste de Jebsen-Taylor. Desfechos secundários foram a força do membro superior parético, escalas de comprometimento neurológico e funcional do membro superior, escalas de independência funcional, e excitabilidade corticomotora avaliada por estimulação magnética transcraniana com pulso único e pulso pareado (EMT). As seguintes medidas têm sido realizadas: limiar motor, amplitude de potenciais evocados motores, inibição intracortical, facilitação intracortical e período silente ipsilateral. Os desfechos foram avaliados: ao final do tratamento; trinta, noventa e cento e oitenta dias depois. Adicionalmente, medidas de força e de pontuação no teste de Jebsen-Taylor foram realizadas no primeiro e no quinto dia, após o início do tratamento. Em dezembro de 2008, o equipamento de EMT utilizado para a avaliação da excitabilidade corticomotora deixou de funcionar. Após tentativas de reparo, foi concluído que será necessário enviar o equipamento para a empresa responsável, no país de Gales. O equipamento utilizado para tratamento, adquirido através deste projeto, não foi afetado. Para evitar maiores atrasos no protocolo, optamos por continuar a pesquisa, sem a avaliação da excitabilidade cortical, para não comprometer a investigação do efeito da EMTr sobre o desfecho primário do projeto (habilidade do membro superior). Retomamos a realização das medidas em julho de 2010, após reparo do equipamento. Ainda que o tamanho da amostra limite o poder estatístico da análise, os resultados preliminares sugeriram maior melhora em desempenho no teste de Jebsen-Taylor no grupo ativo que no grupo controle, entre o final do tratamento e trinta dias depois. Os dados referentes ao seguimento posterior estão em fase de coleta. Em relação aos demais desfechos, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos, até o momento. Pretendemos incluir até mais 18 pacientes para a avaliação do desfecho principal. (AU) | |