Impacto das manobras de recrutamento alveolar sobre a oxigenação de cães na recuperação pós-anestésica

• Processo: 10/06219-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de junho de 2010
• Vigência (Término): 31 de maio de 2011
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
• Pesquisador responsável: Denise Tabacchi Fantoni
• Beneficiário: Maialú Bertelli Canal
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Respiração artificial
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: atelectasia | Recrutamento Alveolar | ventilação mecânica | Ventilação Mecânica

Resumo

A anestesia geral inalatória atendende a requisitos essenciais na obtenção de anestesia cirúrgica. Apesar de seus benefícios, durante seu uso ocorre a formação de atelectasias pulmonares que resultam em diminuição da oxigenação arterial e complacência pulmonar. Estas alterações frequentemente persistem durante a recuperação pós-anestésica, período que já é sabidamente crítico no procedimento anestésico, por apresentar elevadas taxas de complicações. Uma maneira de se reverter o colapso pulmonar é a instituição de manobras de recrutamento alveolar (MRA), a qual é capaz de melhorar as trocas gasosas e, desta forma, a oxigenação arterial. Entretanto, o efeito deste procedimento não é estudado na prática clínica na espécie canina. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos da MRA instituída ao final do procedimento cirúrgico, sobre os parâmetros vitais e de hemogasometria arterial de cães, no período de recuperação pós-anestésica. Para tanto, serão avaliados vinte animais submetidos a cirurgias eletivas no Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais do HOVET - FMVZ - USP, dividos em 3 grupos: Grupo Controle (GC, n=5), Grupo recrutamento1 (GR1, n=5) e Grupo Recrutamento2 (GR2, n=5). O GC será mantido com respiração espontânea, o GR1 será mantido em ventilação mecânica com controle de pressão e serão instituídas três MRA com pressão inspiratória de 30 cmH20 sustentada por dez segundos e com dez segundos de intervalo entre as mesmas, o GR2 será mantido em respiração mecânica com controle de volume e serão efetuadas três MRA, como em GR1. Serão avaliados parâmetros ventilatórios, de oxigenação e metabólicos nos seguintes momentos experimentais: Momento basal, 10 minutos após o início da anestesia inalatória (MBa); imediatamente antes da primeira MRA (M0); após a terceira MRA em GR (M1); imediatamente antes da desconexão do aparelho de ventilação (M2) e após 5 (M3), 20 (M4), 40 (M5) e 60 (M6) minutos da desconexão do paciente do ventilador. Serão efetuadas tomografias a fim de caracterizar-se as áreas de atelectasia.