Conexões químico-médicas nas teorias dos filósofos químicos do Século XVII

• Processo: 01/06360-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2001
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2003
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História das Ciências
• Pesquisador responsável: Ana Maria Alfonso-Goldfarb
• Beneficiário: Paulo Alves Porto
• Instituição Sede: Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 99/12791-3 - As complexas transformações da ciência da matéria: entre o compósito do saber antigo e a especialização moderna, AP.TEM
• Assunto(s): Química médica História da química História da medicina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ciencias No Seculo Xvii | Filosofia Quimica | Helmontianismo | Historia Da Medicina | Historia Da Quimica | Quimica Medica

Resumo

Este projeto visa estudar as interrelações entre as teorias sobre a matéria e as teorias médicas correntes no final do século XVII, tendo como principal foco de interesse a corrente dos chamados filósofos químicos que se apresentavam como seguidores das idéias de J. B. Van Helmont. Os médicos químicos helmontianos floresceram especialmente em território inglês na segunda metade do século XVII, num cenário que incluía debates com os defensores da tradicional medicina galenista, bem como a emergência de idéias corpusculares e mecanicistas. Nosso trabalho irá estudar os textos originais do período, buscando reconstruir as idéias dos helmontianos e confrontá-las com as demais que constituíam o contexto da época. Concepções sobre doença, cura, medicamentos e técnicas terapêuticas serão relacionadas com as idéias sobre estrutura e transformações da matéria, mostrando como a compreensão desse mosaico de conceitos, tal como se apresentava no período, requer uma visão integrada dessas grandes áreas do conhecimento. (AU)