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Avaliacao da migracao e proliferacao local e periferica no encelafo de camundongos epilepticos quimerizados com celulas de medula ossea gfp+.

Processo: 07/57425-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Beatriz de Oliveira Monteiro
Beneficiário:Simone Amaro Alves Romariz Bertola
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Epilepsia   Proliferação celular   Movimento celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Celula De Medula Ossea | Epilepsia | Migracao Celular | Proliferacao Celular

Resumo

Estudos recentes com transplante de células de medula óssea (MO) em distúrbios do sistema nervoso têm mostrado evidências que células precursoras migram para a área lesada, onde proliferam e se diferenciam em neurônio e glia, e que os processos de migração e proliferação dessas células no encéfalo estão, provavelmente, associados à fatores do período agudo que se segue após eventos lesivos, isquêmicos, e convulsivos. Se células da MO transplantadas possuem esse potencial, então as células da MO do próprio indivíduo devem, igualmente, apresentar essas mesmas características. Em um estudo anterior, vimos que as células de MO migram para o encéfalo após indução de crise epiléptica, e que o aparecimento dessas células no parênquima cerebral em diversas áreas aumenta com o tempo ao longo de 7 dias. Não sabemos ainda se esse aumento é conseqüência da migração contínua ou se é uma proliferação das células que migraram em um primeiro momento. Outra questão importante que não pudemos responder é quanto tempo essas células sobrevivem fora de seu nicho, e se essas que se instalam e sobrevivem se diferenciam em tipos celulares locais. Uma ferramenta adequada para ajudar a esclarecer essas questões é o uso de células de MO de animais transgênicos GFP+ transplantadas em animais selvagens. Essa estratégia permite acompanhar a migração dessas células para diferentes tecidos do animal hospedeiro submetido a uma lesão aguda, indicando quais células são as residentes, quais são provenientes da MO, e o quanto elas migram, proliferam ou degeneram. O objetivo deste projeto é analisar histologicamente o encéfalo de animais epilépticos previamente transplantados com células de medula óssea GFP+ para avaliar o grau de migração e proliferação das células que se instalam no encéfalo pós-crise epiléptica. O esclarecimento dessas questões nos ajudará a compreender a participação das células precursoras da MO em distúrbios e lesões no sistema nervoso. Em função da crescente utilização clínica do transplante de células de MO em diversas doenças e distúrbios é importante investir em estudos que permitem um melhor entendimento do comportamento dessas células. (AU)

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