Busca avançada
Ano de início
Entree

Ácidos graxos ômega-3 e prevenção da resistência à insulina induzida por ácidos graxos saturados

Processo: 09/13855-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de novembro de 2009
Vigência (Término): 31 de outubro de 2010
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Sandro Massao Hirabara
Beneficiário:Luciana Tiaki Koshiyama
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Sistema musculoesquelético   Ácidos graxos ômega-3   Ácidos graxos insaturados   Expressão gênica   Resistência à insulina   Glucose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ácidos graxos ômega-3 | Expressão de genes | metabolismo de glicose | Músculo esquelético | Sensibilidade à insulina | sinalização à insulina | Fisiologia Humana

Resumo

Há várias situações onde resistência à insulina é comum, tais como obesidade e diabetes mellitus tipo 2. Nestas situações também é observado aumento de ácidos graxos (AG) livres no plasma e, por este motivo, tem sido postulado seu envolvimento no estabelecimento desta resistência. Entretanto, os mecanismos envolvidos não são completamente conhecidos. Estudos recentes são sugestivos de que os AG saturados prejudicam a sensibilidade à insulina em células musculares esqueléticas, enquanto que os AG insaturados, especialmente os AG poliinsaturados ômega-3 têm sido relacionados com melhora nesta função. Assim, neste projeto será avaliado se os AG poliinsaturados ômega-3 podem prevenir a resistência à insulina induzida por AG saturados. Para isso, cultura de células musculares esqueléticas C2C12 serão tratadas por 24-72 h na ausência ou presença de ácido palmítico. Após esse período, serão determinadas a resposta à insulina (metabolismo de glicose e sinalização ao hormônio) e a expressão de genes envolvidos na biogênese e metabolismo mitocondrial (receptores ativados por proliferadores de peroxissomas (PPARs) e coactivator de PPAR-gama (PGC)). Para verificar se os AG poliinsaturados ômega-3 previnem a resistência à insulina induzida pelo ácido palmítico, as células serão tratadas previamente com os AG eicosapentaenóico ou docosahexaenóico por 24 a 72h. Dessa forma, esse projeto determinará não somente o efeito direto do ácido palmítico em relação ao desenvolvimento da resistência à insulina, mas também se o tratamento prévio com AG poliinsaturados ômega-3 podem prevenir este efeito. Esta análise é importante para a compreensão dos mecanismos envolvidos na fisiopatologia da resistência à insulina induzida por AG saturados, assim como possíveis intervenções preventivas como a suplementação com AG poliinsaturados ômega-3. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)