O projeto estético de Arnold Schoenberg

• Processo: 06/56126-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2007
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Artes - Música
• Pesquisador responsável: Marcos Branda Lacerda
• Beneficiário: Valeria Muelas Bonafe
• Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Estética da música Análise musical Composição musical Filosofia da música
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Analise Musical | Arnold Schoenberg | Composicao | Estetica | Filosofia De Musica | Theodor Adorno

Resumo

Essa pesquisa pretende o estudo e a discussão do projeto estético de Arnold Schoenberg. A segmentação e a diversidade, que caracterizam o desenrolar do pensamento composicional de Schoenberg, tomam bastante complexa a compreensão desse projeto estético, suas pretensões, conexões é desdobramentos. Portanto, essa pesquisa pretende o estudo e a discussão do projeto estético schoenberguiano a partir da articulação de dois eixos: o próprio Arnold Schoenberg e o filósofo Theodor Adorno. Além de compositor, Schoenberg se dedicou durante muitos anos às atividades de professor e, imerso nessa condição de mestre e educador, escreveu importantes obras teóricas que, longe de serem meramente manuais didáticos, nos oferecem interessante possibilidade de aproximação com seu pensamento estético e composicional. Theodor Adorno, filósofo e sociólogo alemão, se dedicou amplamente à crítica musical, tendo publicado importantes trabalhos como O Fetichismo na Música e a Regressão da Audição (1938), The aging of the New Music (1955), Music, Language and Composition (1956), Vers une musique informelle (1961), além de diversos textos sobre Schoenberg, Berg, Wagner, Mahler, Stravinsky, entre outros. Em seu texto Schoenberg e o Progresso, terminado em 1941, Theodor Adorno apresenta uma reflexão crítica a respeito das questões apresentadas pela nova música, mais especificamente por Schoenberg. Obra já amplamente comentada nos oferece uma importante leitura do projeto estético de Arnold Schoenberg. (AU)