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Efeito da associação entre dieta hipercalórica e estresse crônico sobre a glicemia e o perfil lipídico de ratos

Processo: 07/06895-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2007
Vigência (Término): 30 de novembro de 2009
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Fernanda Klein Marcondes
Beneficiário:Mariana Leite Tamascia
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Metabolismo   Glicemia   Estresse crônico   Obesidade   Insulina   Síndrome metabólica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estresse | glicemia | Insulina | metabolismo | obesidade | Fisiologia de orgãos e sistemas

Resumo

A Síndrome metabólica (SM) é caracterizada por um conjunto de alterações metabólicas (resistência à insulina, intolerância a glicose, diabetes tipo II, obesidade, aumento da fração de lipoproteínas de baixa densidade - LDL e de triglicerídeos) e redução de lipoproteínas de alta densidade - HDL, associadas ao desenvolvimento de distúrbios cardiovasculares. Devido à dificuldade em estudar a susceptibilidade à obesidade em humanos, vários modelos animais têm sido propostos para investigar esta patologia, no sentido de complementar as informações obtidas com pesquisas realizadas em seres humanos, sobretudo no estudo dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento e evolução das alterações no controle de peso corporal e da SM. Diversos estudos indicam que o estresse crônico pode alterar a ingestão alimentar, influenciar o metabolismo de carboidratos, promovendo hiperglicemia e intolerância à glicose e alterar a secreção de leptina, um hormônio que reduz a ingestão alimentar e aumenta o gasto energético. A leptina também aumenta a hidrólise de triglicerídeos e oxidação de ácidos graxos, diminuindo o acúmulo de triglicerídeos e lipídeos. Dietas hipercalóricas levam ao aumento do ganho de peso e elevam níveis de triglicérides, podem promover a produção de ácidos graxos livres, que se acumulam no tecido muscular e inibem a glicólise, podendo acarretar em resistência a insulina. O objetivo desse projeto é estudar, em um modelo animal, os efeitos da associação entre estresse crônico e obesidade sobre o controle da glicemia e metabolismo de lipídios, avaliando os efeitos da dieta hipercalórica e do estresse crônico sobre a concentração plasmática de corticosterona, glicose, triglicerídeos, colesterol total e frações, semanalmente, a concentração plasmática basal de glicose e insulina, após 6 horas de jejum, para determinação do índice de resistência à insulina e a concentração plasmática de leptina, após o protocolo de estresse. Para isso serão utilizados ratos Sprague Dawley de 2 meses de idade, divididos em 4 grupos: 1) Dieta Controle (DC); 2) Dieta controle e estresse (DCE); Dieta hipercalórica (DH) e 4) Dieta hipercalórica e Estresse (DHE), mantidos no biotério durante 7 semanas. Da 3a a 5a semana do protocolo, os grupos DCE e DHE serão submetidos ao estresse crônico moderado imprevisível (ECMI), composto dos seguintes agentes estressores: imobilização duas vezes/dia; pernoite com iluminação contínua; 20h de privação de ração e água, seguida de 2h de restrição de comida; 20h de privação de água, seguida de apresentação de garrafas vazias por 2h; 20h de manutenção em gaiolas úmidas e sujas; ciclo claro-escuro invertido por 2,5 dias. Os animais dos grupos DC e DCE serão tratados com dieta controle durante todo o período experimental, os grupos DH e DHE serão tratados com uma dieta hipercalórica, com alto teor de carboidratos e lipídios. Os animais serão submetidos a uma coleta semanal de sangue para determinação da glicemia basal e posterior dosagem de corticosterona plasmática para avaliação do nível de estresse, triglicerídeos, colesterol total e frações. Semanalmente também será medido o comprimento naso-anal de todos os ratos para determinação do Índice de Lee. Na 7ª semana será realizado o teste de tolerância à glicose, e determinação dos níveis plasmáticos basais de glicose e insulina e avaliação do desenvolvimento de resistência à insulina. Na 8ª semana, os animais serão sacrificados por decapitação e o sangue será coletado, para a realização da dosagem sanguínea de glicose, triglicerídeos, ácidos graxos livres, colesterol total e frações, leptina e corticosterona. Para análise dos dados será utilizada análise de variância bifatorial (ANOVA) seguida do teste de Tukey para comparações múltiplas de médias, considerando que valores de p menores que 0,05 serão indicativos de significância estatística. (AU)

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