Estudo da prevalencia de haemosporideos em populacoes silvestres de mycteria amaricana (aves, ciconiiformes) amostradas em tres regioes do continente americano.

• Processo: 09/54618-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
• Pesquisador responsável: Silvia Nassif Del Lama
• Beneficiário: Cynthia Martins Villar Couto
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Técnicas de diagnóstico molecular Aves Malária
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aves | Diagnostico Molecular | Malaria | Populacoes Silvestres

Resumo

As características migratórias e o habitat de água doce ocupado pelas colônias reprodutivas da espécie de ave aquática Mycteria americana no Brasil são fatores que favorecem a ocorrência de malária. É esperado que as colônias posicionadas na região subtropical do Pantanal apresentem menor índice de infecção do que as posicionadas na região tropical do Amapá. A incidência da malária é influenciada também pela idade dos hospedeiros. Diversas fontes da literatura fazem alusão ao fato da patologia não ter sido detectada em ninhegos; e o achado é explicado porque tais indivíduos não foram expostos ainda ao vetor ou porque a infestação está ainda em processo de incubação. Nesse estudo, a técnica de PCR será utilizada para detecção de malária aviária em amostras de sangue de ninhegos de M.americana. O DNA será extraído de amostras de sangue provenientes de duas localidades no Brasil: Pantanal (Mato Grosso) e Amapá. A reação de PCR utilizará iniciadores para a região do DNAmit que codifica a subunidade pequena do RNA ribossomal (18 S) do Plasmodium spp e do Hemoproteus spp. Os indivíduos cujo diagnóstico for positivo serão submetidos a um outro teste de PCR com iniciadores específicos para o citocromo B de Plasmodium spp. O protocolo revela se há malária, em que nível e quais parasitas estão presentes desses dois gêneros. Cerca de 200 indivíduos serão analisados (100 para cada região), sendo 10 colônias do Pantanal e quatro do Amapá. Testes preliminares já foram feitos pela aluna demonstrando que a malária ocorre em amostras de ninhegos brasileiros da espécie. Testes estatísticos serão aplicados para averiguar se os índices de prevalência são diferentes entre as populações das duas regiões, e se há diferenças entre filhotes mais jovens e os mais desenvolvidos. (AU)