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O libertino como protagonista - entre a inglaterra e a franca do seculo xviii.

Processo: 07/03116-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2007
Vigência (Término): 16 de novembro de 2009
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos
Beneficiário:André Luiz Barros da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comédia da Restauração inglesa | Literatura francesa do século XVIII | Literatura inglesa do século XVIII | Literatura licenciosa dos séculos XVII-XVIII | Romance de libertinagem | Surgimento do romance moderno | Literaturas inglesa e francesa

Resumo

O trabalho se propõe a analisar o romance de libertinagem a partir da definição e da descrição de seu protagonista, o libertino. O gênero é examinado enquanto tipo de narrativa ficcional de transição entre o classicismo e a modernidade, tendo concorrido para a legitimação do romance moderno, na Inglaterra e na França do século XVIII. Pretendemos examinar obras licenciosas inglesas e francesas dos séculos XVII e XVIII que foram precursoras do romance de libertinagem: na Inglaterra, a Restoration comedy (comédia da época da Restauração) e o personagem do rake, ancestral do libertino, ainda no século XVII, bem como as obras de Eliza Haywood, Aphra Behn e Mary Delarivière Manley, no século seguinte. Na França, tanto obras anônimas do XVII, como École des filles, quanto os romances de Hamilton e de Crébillon fils, no XVIII. A partir de tais antecedentes, pretendemos analisar o romance Clarissa, de Richardson (1747-48), como momento fundamental da construção do libertino como personagem - o protagonista Lovelace sendo exemplo acabado de tal personagem complexo. Les égarements du coeur et de l esprit, de Crébillon fils, bem como alguns romances de Sade, levam tal tipo de personagem a um desenvolvimento inédito. Os limites do obsceno e do erótico, velado ou não, bem como a conquista de autonomia da prosa de ficção diante da moral, são questões a serem analisadas à luz de nossa investigação sobre as origens do gênero de transição (o romance de libertinagem) e do personagem que o define (o libertino).

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