Religiao e politica nos Estados Unidos da America: uma "cidade sobre a colina" nas relacoes internacionais?

• Processo: 08/53377-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
• Pesquisador responsável: Samuel Alves Soares
• Beneficiário: Luiza Rodrigues Mateo
• Instituição Sede: Faculdade de História, Direito e Serviço Social. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
• Assunto(s): Política externa Religiões Partidos políticos Relações internacionais Estados Unidos Secularização
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Estados Unidos | Partidos Politicos | Politica Externa | Relacoes Internacionais | Religiao | Secularizacao

Resumo

A religião tem sofrido um amplo processo de ressignificação no mundo contemporâneo. O destaque que ela adquire em termos de sociedade internacional se deve ao papel multidirecional e complexo que ela passa a assumirem matéria de composição de identidades e legitimação de processos políticos, de movimentos religiosos transnacionais e do desenrolar de conflitos nos quais ela influi. Os desafios que estas novas dinâmicas impõem às Relações Internacionais abrem margem a uma extensa agenda de pesquisa. Contudo, são ainda necessário aprofundamento teórico e pesquisas empíricas para que o fenômeno religioso possa ser inserido na lógica explicativa da política internacional. Transcorridos os ataques de 11 de Setembro, a temática se sobressai e, com ela, a figura dos Estados Unidos. Para analisar os processos que ocorrem nesta nação de fiéis, objetiva-se visualizá-la sob três aspectos: enquanto sociedade que guarda expressiva influência religiosa na sua constituição identitária, enquanto dinâmica político-eleitoral que é reflexo deste quadro cultural e formula, cotidianamente, políticas (tanto domésticas quanto externas) que possuem amplo raio de influência em termos de simbologia e distribuição de poder mundiais, e enquanto aparato estatal que se nos apresenta como modelo de separação entre as esferas religiosa e público-institucional. É com este propósito que se optou pela interpretação do papel da religião na política externa norte-americana através de uma retomada histórica - desde o Ataque às Torres Gêmeas até os dias de hoje. (AU)