Bolsa 10/10487-6 - Paleomagnetismo, Paleoproterozoico - BV FAPESP
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Paleomagnetismo de unidades vulcanogênicas do Grupo Surumu (paleoproterozóico do Cráton Amazônico)

Processo: 10/10487-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2011
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
Pesquisador responsável:Liliane Janikian Paes de Almeida
Beneficiário:Maria Anna Abreu de Almeida dos Reis
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Paleomagnetismo   Paleoproterozoico   Cráton Amazônico   Grupo Surumu
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Craton Amazônico | Grupo Surumu | Paleomagnetismo | Paleoproterozóico | Pólo Aparente | Paleomagnetismo de Rochas

Resumo

Dentre as regiões cratônicas da América do Sul, a evolução paleogeográfica do Cráton Amazônico é uma das menos conhecidas. Dados geológicos são ainda escassos para boa parte do cráton, e a sua evolução é baseada dominantemente em dados geocronológicos. Estes dados sugerem que a formação do Cráton Amazônico ocorreu a partir de uma série de acresções de NE para SW que datam desde o Paleoproterozóico até o Neoproterozóico, compreendendo: (I) um evento colisional entre 2,2 e 2,0 Ga (Maroni-Itacaiunas), (II) eventos de acresção com forte participação de crosta juvenil há 2,0-1,8 Ga (Ventuari-Tapajós), 1,8-1,5 Ga (Rio Negro-Juruena) e 1,5-1,3 Ga (Rondoniano-San Ignácio), e (III) um evento colisional entre 1,3 e 1,0 Ga (Sunsas-Aguapei). Por fim, cinturões orogênicos desenvolveram-se na margem leste do cráton nos estágios finais de formação do Gondwana Ocidental. Este conjunto de eventos (e idades) não apresenta similaridade com aqueles registrados em outras unidades cratônicas da América do Sul. Na verdade, a evolução proterozóica do cráton Amazônico guarda maiores semelhanças com a dos crátons Oeste África, Laurentia e Báltica, atualmente parte da África, América do Norte e Escandinávia, respectivamente. O papel destas diferentes unidades formando um ou mais supercontinentes proterozóicos é um tema em discussão na literatura mundial. Neste contexto, a obtenção de pólos de referência para o Cráton Amazônico é de fundamental importância para estabelecer a configuração paleogeográfica do Cráton Amazônico na formação dos supercontinentes Colúmbia, Rodínia e Gondwana. Dessa forma, o alvo escolhido para a investigação paleomagnética do presente projeto de iniciação científica foi o Grupo Surumu (1,96-1,90 Ga), aflorante no estado de Roraima. (AU)

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