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Identificação e caracterização de microRNAs de glândula de veneno de Bothrops jararaca

Processo: 09/07718-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2009
Vigência (Término): 31 de março de 2010
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Inácio de Loiola Meirelles Junqueira de Azevedo
Beneficiário:Aurélio Pedroso Júnior
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Bothrops jararaca   MicroRNAs   Expressão gênica   Venenos de serpentes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bothrops jararaca | expressão gênica | Glândulas de Veneno | MicroRNAs | Análise de transcriptoma

Resumo

A glândula de veneno das serpentes provavelmente evoluiu a partir de glândulas salivares de ancestrais não venenosos. Esse epitélio muito especializado na produção de toxinas é sujeito a diversos tipos de regulações, tendo a síntese protéica desencadeada por diversos fatores, desde a diminuição do volume de secreção em seu lumem a mecanismos dependentes de adrenoreceptores. MicroRNAs por sua vez, são importantes fatores de modulação da expressão gênica, descritos recentemente em vários organismos. Neste projeto pretendemos isolar, identificar e caracterizar microRNAs envolvidos na regulação da produção e secreção de proteínas presentes na glândula de veneno de serpentes. Usaremos como modelo, a serpente Bothrops jararaca, espécie brasileira pertencente a família Viperidae. Para esta análise microRNAs serão isolados e enriquecidos a partir de RNA total da glândula de veneno da serpente Bothrops jararaca. Em seguida, após a ligação de linkers de clonagem apropriados, os miRNAs serão clonados e seqüenciados, e a análise de bioinformática revelará a identidade dos microRNAs e dos possíveis alvos de regulação (mRNA) com base em um banco de dados de ESTs montado em nosso laboratório. Os microRNAs representam uma nova fronteira no entendimento da regulação gênica em animais e plantas, mas nenhum estudo envolveu ainda o transcriptoma de serpentes. Visto que o Brasil é um importante repositório dessa fauna, seria muito importante garantir a primazia no estudo de microRNAs destes répteis. (AU)

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