Bolsa 98/07502-0 - Meio interestelar, Nebulosas planetárias - BV FAPESP
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Hidrodinâmica da interação de halo de nebulosas planetárias com o meio interestelar

Processo: 98/07502-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1998
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2000
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Astronomia - Astrofísica do Meio Interestelar
Pesquisador responsável:Denise Rocha Gonçalves
Beneficiário:Denise Rocha Gonçalves
Pesquisador Anfitrião: Antonio Mampaso Recio
Instituição Sede: Pessoa Física
Instituição Anfitriã: Instituto de Astrofísica de Canarias (IAC), Espanha  
Assunto(s):Meio interestelar   Nebulosas planetárias   Hidrodinâmica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Instabilidades Termicas | Meio Interestelar | Nebulosas Planetarias

Resumo

O projeto de pesquisa que pretendo desenvolver, num período de 24 meses, junto ao Instituto de Astrofísica de Canárias (IAC) versa sobre a hidrodinâmica das nebulosas planetárias ou, em específico, a formação e evolução de nuvens e filamentos no halo de nebulosas planetárias, no contexto da interação destas com o meio interestelar. Este projeto deverá ser desenvolvido em colaboração com o Dr. Antônio Mampaso Recio e com o Dr. Romano L. M. Corradi, dentro de um projeto mais amplo daquele instituto que intitula-se "Bipolar Planetary Nebulae". O projeto focaliza o estudo das nebulosas planetárias (PNe) em termos da interação com o meio interestelar (ISM). Considerando o fato de que as características estruturais das PNe dependem das propriedades das nebulosas e do seu entorno, o ISM (tais como densidade, idade e velocidade relativamente ao meio), a morfologia das PNe também depende da natureza desta interação. Uma revisão da literatura das PNe evidencia um crescimento no interesse por este campo nos últimos anos. A base para este tipo de estudo, e para este em particular, é o trabalho de Borkowski et al. (1990) e de Soker et al. (1991) nos quais estes autores discutem a interação das PNe com o ISM, em termos de observações e de teoria, incluindo inclusive simulações hidrodinâmicas. Outro trabalho muito importante sobre este tópico é aquele de Zucker & Soker (1993) no qual sugere-se que a morfologia das regiões mais externas de IC 4593 (determinada pela presença de filamentos e nuvens) origine-se no movimento supersônico desta no ISM e que o gás desta região de choque seja termicamente instável. De fato muitos outros trabalhos sugerem um gás termicamente instável no halo de PNe. Em particular, "as condensações e filamentos vistos nas regiões mais externas de IC 4593 podem resultar de instabilidades térmicas no gás (ISM) pós-choque ou na própria extensão do material nebular" (Corradi et al. 1997). Em resumo, inicialmente o envelope circunstelar (ou seja, a própria PN) expande-se livremente, já que sua densidade excede em muita aquela do ISM. Porém, com a queda da densidade da PN (103 - 104cm-3) por causa da expansão, alcança-se um valor crítico de densidade abaixo do qual a interação desta com o meio começa a ser mais efetiva. Esta interação se constitui no estágio final da evolução das PNe e no tema deste projeto de pesquisa, uma vez que as estruturas que serão estudadas, em termos de suas formações e evoluções, aparecem no halo das PNe (parte mais externa) nesta fase da evolução. (AU)

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