Língua estrangeira e identidade: a investigação das relações entre texto, imagem e memória no caso do inglês no Brasil

• Processo: 05/01934-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Vigência (Início): 05 de outubro de 2005
• Vigência (Término): 20 de fevereiro de 2006
• Área do conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Linguística
• Pesquisador responsável: Marisa Grigoletto
• Beneficiário: Marisa Grigoletto
• Pesquisador Anfitrião: Jean-Jacques Courtine
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Local de pesquisa: Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3, França
• Assunto(s): Língua estrangeira Língua inglesa Discurso Política educacional Identidade linguística
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Corpo Linguageiro | Discurso | Identidade | Imagem | Lingua Estrangeira | Memoria | Análise do discurso; língua estrangeira

Resumo

Este projeto é parte de uma pesquisa em desenvolvimento que investiga discursos sobre a língua inglesa no Brasil, produzidos nos domínios da política educacional e da mídia locais, com o objetivo de desvendar o modo de presença imaginária e simbólica da língua inglesa no Brasil e na construção da identidade nacional brasileira. A partir da necessidade de complementação do corpus de análise original e da constatação de algumas lacunas teórico-analíticas, este projeto busca constituir um arcabouço teórico sobre: a) os laços entre memória social, língua e história, com consequências para a constituição dos discursos e sujeitos; b) relações entre texto e imagem na produção discursiva das sociedades contemporâneas ocidentais; c) representação do corpo linguageiro nas práticas discursivas dessas sociedades. Esse quadro teórico será aplicado à análise do corpus a fim de compreender melhor, no que se refere às representações da língua inglesa, as determinações entre os dois domínios discursivos estudados e os modos de relação entre texto, imagem e construção de um corpo que fala a língua inglesa, de um lado, e entre memória e língua (tanto na sua constituição histórica quanto nas práticas discursivas atuais), de outro. (AU)