Clonagem e caracterização do gene que codifica o antígeno gp75 de Paracoccidioides brasiliensis e avaliação de sequências de importância biológica

• Processo: 07/51985-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2007
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
• Pesquisador responsável: José Daniel Lopes
• Beneficiário: Camila Pistelli Caldini
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Paracoccidioidomicose Etiologia Paracoccidioides brasiliensis Anticorpos monoclonais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Anticorpos Monoclonais | Paracoccidioides Brasiliensis | Proteina De 75 Kda

Resumo

A paracoccidioidomicose manifesta-se como uma micose sistêmica, de caráter granulomatoso. O agente etiológico é Paracoccidioides brasiliensis, fungo termo-dimórfico, que se apresenta em forma de leveduras em vida parasitária ou quando cultivado a 36°C e na forma de micélio quando cultivado à temperatura ambiente. O fungo apresenta estrutura complexa de proteínas e glicoproteínas. Dois anticorpos monoclonais (mAbs), específicos para proteína de 75 kDa, foram definidos e investigados. A proteína é secretada pelo P. brasiliensis e foi caracterizada. A gp75 purificada apresentou atividade de fosfatase in vitro. Análises por microscopia confocal e citometria de fluxo demonstraram que ambos mAbs reconhecem a proteína na superfície do fungo, principalmente nas regiões de brotamento. Células na fase de levedura do fungo opsonizadas com os mAbs levaram a aumento da fagocitose por macrófagos peritoneais murinos. Imunização passiva em camundongos infectados com o P. brasiliensis mostraram que os animais tratados com os mAbs tiveram redução na contagem das CFUs do pulmão e a histopatologia mostrou diminuição da inflamação, ausência de células fúngicas e praticamente sem formação de granulomas. Aplicação de biologia molecular, na tentativa de clonar e caracterizar o gene que codifica a proteína de 75 kDa, pode ser de grande relevância no estudo de P. brasiliensis, considerando que esta possível fosfatase estaria relacionada com o crescimento do fungo e com sua interação com o hospedeiro. (AU)