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A cultura política do batllismo no Uruguai (1903-1958)

Processo: 98/04431-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 1999
Vigência (Término): 30 de setembro de 2000
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História da América
Pesquisador responsável:Alberto Aggio
Beneficiário:Marcos Alves de Souza
Instituição Sede: Faculdade de História, Direito e Serviço Social. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Ideologia política   Cultura política   Revolução   Uruguai
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Batllismos | Cultura Politica | Revolucao Passiva | Uruguai

Resumo

O objetivo desse projeto é estudar a formação, as características, a consolidação e o declínio de uma cultura política nascida no Uruguai nos primeiros anos do século XX. Este ideário político possibilitou a modernização de diversas estruturas de um país que, durante todo o século anterior, viu-se atingido pela anarquia política das guerras civis, pelo caos social, e por todos os problemas econômicos que este tipo de situação gera. O Estado nacional-popular que nasceu no Uruguai na virada deste século sob a influência de uma ideologia igualitária, laicista e otimista, que os historiadores convencionaram chamar de "batllismo", menção à importante figura do presidente uruguaio José Batlle y Ordóñez, empreendeu uma série de reformas políticas, econômicas e sociais e conseguiu institucionalizar a disputa que as elites econômicas empreendiam pelo poder nos últimos anos do século XIX. A esfera jurídica passou a ser o palco das discussões, deixando para trás uma série de distúrbios internos que, não raras vezes, resultavam em disputas armadas. Pretendemos investigar as condições que levaram ao surgimento desta cultura política, sua influência na política institucional, na economia e na sociedade uruguaias da primeira metade deste século, bem como o fato da cultura política batllista ter permanecido influente até o final da década de 1950, a despeito da perda de vigor dos mecanismos institucionais estabelecidos no "primeiro batllismo" (1903-1933). O projeto neobatllista depois da ditadura de Gabriel Terra (1933-42) não conseguiu garantir, como antes, o funcionamento das instituições uruguaias que o primeiro batllismo havia estruturado. Por fim, nossa abordagem será a de analisar o batllismo à luz do conceito gramsciano de "revolução passiva", apresentando as propriedades deste conceito e a possibilidade de sua "tradução" à história latino-americana, notadamente a uruguaia. (AU)

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