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Expressão de PrPc e seu receptor extendina em células de melanoma humano e sua participação nos processos de adesão e migração celulares

Processo: 00/07917-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2000
Vigência (Término): 31 de agosto de 2002
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Vilma Regina Martins
Beneficiário:Angelita Gonzalez Muras
Instituição Sede: Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer (ILPC). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:99/07124-8 - Papel da proteína prion celular em processos fisiológicos e patológicos, AP.TEM
Assunto(s):Laminina   Melanoma   Adesão celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adesao Celuar | Extendina | Laminina | Melanoma | Prion Celular

Resumo

O prion é um agente infeccioso puramente protéico responsável por doenças conhecidas como encefalopatias espongiformes que podem atingir tanto o homem como outros mamíferos. O processo de transmissão envolve necessariamente a conversão conformacional de sua isoforma celular designada PrPc de uma estrutura constituída em grande parte por α-hélices para folhas β-pregueadas (Prusiner, 1993). PrPc é uma proteína extremamente conservada evolutivamente, o que sugere que tenha função celular importante (Prusiner, 1993), entretanto apesar do vasto conhecimento sobre as doenças de prion e o papel de PrPc nestas patologias, sua função fisiológica permanece desconhecida. PrPc parece envolvido com a ativação de linfócitos mediada por mitógenos (Cashman e cols., 1990) e com a regulação das concentrações de cálcio intracelular em neurônios. Sugerindo algum tipo de papel na diferenciação celular. O feto de PrPc ser uma proteína ligada à superfície externa da célula por uma âncora de glicosil-fosfatidil-inositol (GPI), e portanto sem contato com a face interna da membrana sugeria a existência de um receptor que fizesse esta conexão (Harris e cols, 1996). Nosso grupo caracterizou recentemente uma molécula receptora que poderia cumprir esta função (Martins e cols., 1997). Outro resultado muito relevante do nosso grupo é o fato de PrPc associar-se especificamente à laminina (Graner e cols, 2000), o componente não colagênico mais importante de matriz extracelular, que tem um papel central na proliferação, diferenciação, migração e morte celulares (Timpl e Brown, 1994). Desta forma o uso de diferentes modelos experimentais que demonstrem a importância da interação de PrPc com seu receptor e com laminina podem ajudar no esclarecimento do papel fisiológico desta proteína e na sua participação em processos patológicos que não as encefalopatias espongiformes. (AU)

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