A Aufhebung da separação kantiana-fichteana entre Moral e Direito: a Sittlichkeit moderna nas motivações e na sistemática definitiva da filosofia política de G.W.F. Hegel

• Processo: 02/00528-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2002
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2006
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Marcos Lutz Müller
• Beneficiário: Erick Calheiros de Lima
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Dialética Liberdade Moral
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Dialetica | Direito | Eticidade | Idealismo | Liberdade | Moral

Resumo

O objetivo do projeto é avaliar, no quadro amplo das motivações, da origem e da sistemática definitiva da filosofia política de Hegel, a importância da crítica hegeliana ao pensamento moral e jurídico de Kant e Fichte. O fio condutor é reconstruir o itinerário conceitual da superação/conservação hegeliana da tensão entre moral e direito conceituada por Kant e transformada em separação radical e irreconciliável pelo método genético da Doutrina-da-Ciência de Fichte, superação ensaiada por Hegel durante o desenvolvimento de sua filosofia política e alcançada na sua teoria da Eticidade nas Grundlinien; e, mais precisamente, na gênese do Estado Ético a partir da contradição irreconciliável na sociedade civil-burguesa entre a particularidade subjetiva concreta e a universalidade formal. O âmbito político-público do Estado Ético, efetividade da Idéia Ética, realização plena da unidade da vontade particular com o fim universal e que fundamenta e engloba o universal formal da cisão da unidade ética em seus extremos (o tecido social da sociedade civil-burguesa) surge como "identidade especulativa de direito e dever", como reconciliação da moral e do direito, que supera/conserva aquilo que, para a auto-compreensão esclarecida da modernidade política, permanece uma tensão ou uma irreconciliável clivagem da esfera normativa. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

LIMA, Erick Calheiros de. Direito e intersubjetividade: eticidade em Hegel e o conceito Fichteano de reconhecimento. 2006. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.