Bolsa 04/05384-2 - Cultura (sociologia), Movimento dos sem-terra - BV FAPESP
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Mídia e cenários políticos e culturais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

Processo: 04/05384-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2004
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2006
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação
Pesquisador responsável:Luciano Guimarães
Beneficiário:Rafael Bellan Rodrigues de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Cultura (sociologia)   Movimento dos sem-terra   Representação política
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comunicacao Midiatica | Comunicacao Popular | Cultura | Mst | Producao De Sentido | Representacoes Politicas

Resumo

Este trabalho terá a finalidade de investigar a produção de sentido das mídias internas do MST, tentando identificar os recursos utilizados na criação de valores e princípios, ou seja, na composição das representações sociais e culturais do movimento. Essa comunicação simbólica, que atua de forma direta na constituição do imaginário político e na formação da identidade do trabalhador rural que ingressa no movimento, é construída por meio de estratégias de comunicação, coordenadas pelo setor de comunicação e de formação. Nosso intuito é comparar o conjunto de significados presentes nas mídias do MST ao contexto social em que essa comunicação se efetiva, considerando o papel dos agentes da interlocução e, por fim, construindo um panorama da comunicação articulada à configuração do tecido social. Identificando os elementos constitutivos do cenário de representação política alternativo expressos nos três tipos de mídias do movimento (primária, secundária e terciária), segundo a classificação do teórico da mídia e jornalista alemão Harry Pross (Beth e Pross, 1987) poderemos então realizar um estudo comparativo entre esses significados e as representações coletadas nas entrevistas e no diário de campo. Isso permitirá um levantamento do ideário político e das representações sociais do movimento, bem como das estratégias da construção contra-hegemônica da organização. (AU)

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