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Caracterização e propriedades biofísicas da proteína SIVA1

Texto completo
Autor(es):
Larissa Elizabeth Cordeiro Dantas
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Sara Teresinha Olalla Saad; Ljubica Tasic; Ana Olivia Tiroli Cepeda
Orientador: Sara Teresinha Olalla Saad
Resumo

A sinalização celular é o mecanismo que as células possuem para se comunicar com suas vizinhas, tecidos distantes ou mesmo em processos internos. Portanto, entender como a sinalização está organizada em uma célula sadia é de extrema importância para o entendimento de processos vitais normais. Desta forma, ter suporte para avaliar as bases moleculares das doenças, uma vez que muitas delas originam-se de disfunções na transmissão de sinais celulares. A proteína SIVA1, superexpressa em neoplasias de células do sangue, interage com a proteína p53, com membros da superfamília dos receptores de necrose tumoral, estatimina, dentre outros. Estas proteínas estão relacionadas com diversas vias de sinalização em câncer e, portanto, SIVA1 faz-se um forte candidato para estudos de desenho racional de novos fármacos. O objetivo deste estudo foi caracterizar as propriedades biofísicas do domínio C-terminal de SIVA1 a fim de contribuir futuramente com o descobrimento de novos alvos para drogas alvo-dirigidas. O domínio C-Terminal (resíduos de 84 a 175), fusionados à Glutationa-S-Transferase (GST) e expressos em um sistema de expressão heteróloga de E.coli, produziu um recombinante GST-SIVA-C-Terminal, que foi em seguida purificado por colunas de afinidade a proteínas fusionada à GST (GSH sefarose) e por filtração em fel. A capacidade biológica de ligar-se a outras proteínas, das famílias supramencionadas, foi testada em extrato de células da linhagem Jurkat. Ensaios bioquímicos e biofísicos mostraram que a proteína apresentava-se monodispersa em solução com um formato predominante não enovelado e alongado. No entanto, em altas concentrações, a proteína apresenta tendência de formar agregados solúveis. Espera-se que estes resultados possam levar a um melhor entendimento das propriedades de SIVA1, possibilitando o desenho de compostos químicos alvo-específicos. As coletas de dados para o estudo foram feitas no Laboratório de Bioquímica de Proteínas do Instituto de Química (IQ-Unicamp), no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio-LEC) (AU)

Processo FAPESP: 12/07742-0 - Caracterização estrutural e propriedades físico-químicas da proteína SIVA1
Beneficiário:Larissa Elizabeth Cordeiro Dantas
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado