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Utilização de dioxido de carbono (CO2) com gas fosfina (PH3) no controle de pragas de grãos armazenados

Texto completo
Autor(es):
Denilson da Silva Santos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia Agricola
Data de defesa:
Membros da banca:
José Tadeu Jorge; Ivania Athie; Jamilton P Santos; Jose Polese Soares Novo; Benedito Carlos Benedetti
Orientador: José Tadeu Jorge
Resumo

No trabalho utilizou-se misturas gasosas de dióxido de carbono e fosfina visando a eliminação de todas as fases de Sitophilus zeamais Motschulsky, 1855 (Coleoptera: Curculionidae), Sitophilus oryzae Linneus, 1763 (Coleoptera: Curculionidae) e Rhyzopertha dominica Fabricius, 1792 (Coleoptera: Bostrichidae). As concentrações de dióxido de carbono utilizadas foram 10, 20, 30 e 40%, combinadas com doses de 100ppm, 200ppm, 400ppm e 60Oppm de fosfina. Os grãos utilizados foram o milho BR-2121 (para o S. zeamais) e o trigo BR 10 (para o S. oryzae e R. dominica). Os períodos de exposição foram 48, 72 e 96 horas. As câmaras de fumigação foram constituídas de tubos de PVC com 30cm de altura por 25cm de diâmetro, tampadas com placas PVC e soldadas com solda de mesmo material, visando a obtenção de uma câmara hermética composta por registros de entradas e saídas de gases. Os tratamentos, em três repetições, se constituíram pela combinação das 4 doses de fosfina e as 4 concentrações de dióxido de carbono, totalizando 16 formulações compostas, 4 formulações singulares de dióxido de carbono e 4 formulações singulares de fosfina, mais testemunha. Os insetos foram avaliados em todos os estágios pré-emergentes (ovo, larvas em seus quatro ínstares e pupa) e em seu estado pós-emergente (adulto). O S zeamais apresentou-se como a espécie mais susceptível às formulações. Mesmo as fases mais tolerantes (ovo, larva 40 ínstar e pupa, onde as formulações singulares de fosfina não obtiveram 100% de controle), foram totalmente controladas pelas doses mais elevadas das formulações compostas de dióxido de carbono e fosfina. a s. oryzae apresentou uma tolerância maior às formulações gasosas do que S. zeamais. Na fase ovo, somente as formulações compostas de CO2 com 600 ppm de PH3 conseguiram pleno êxito no controle. Um comportamento semelhante foi detectado na larva 40 ínstar. aR. Dominica apresentou, em sua fase ovo, a nítida vantagem de ser utilizar as misturas gasosas em substituição às formulações isoladas, tanto de fosfina quanto de dióxido de carbono. A fase pupa apresentou comportamento muito semelhante à fase ovo de S. oryzae, sendo consideradas as fases mais resistentes às formulações utilizadas. Porém, a obtenção de 100% de controle, mesmo nestas fases, levam a acreditar na eficiência das formulações testadas, nos períodos de exposição utilizados. Em todas as avaliações realizadas, constatou-se uma maior eficiência da fosfina na presença de dióxido de carbono, evidenciando-se um efeito sinergístico entre estes dois gases (AU)

Processo FAPESP: 95/09139-1 - Utilizacao de atmosfera modificada com misturas de dioxido de carbono e fosfina visando o controle do sitophilus zeamais motschulsky e sitotroga cerealella olivier em milho de alta qualidade...
Beneficiário:Denilson da Silva Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado