Busca avançada
Ano de início
Entree


Influência da extensão da área colonizada por biofilme de Candida albicans na efetividade da desinfecção de próteses por energia de micro-ondas

Texto completo
Autor(es):
Plinio Mendes Senna
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Altair Antoninha Del Bel Cury; Helio Rodrigues Sampaio Filho; Renata Cunha Matheus Rodrigues Garcia
Orientador: Altair Antoninha Del Bel Cury
Resumo

A candidose oral é a infecção fúngica mais comum diagnosticada em humanos. Em indivíduos com sistema imunológico comprometido, pode disseminar-se sistemicamente causando um quadro denominado de candidemia, o qual está relacionado com alta mortalidade e aumento do tempo de permanência hospitalar. A candidose é frequentemente associada ao uso de próteses removíveis, apresentando-se como uma inflamação da região recoberta da mucosa, o que demanda a necessidade de controle microbiológico no biofilme patogênico acumulado na prótese para prevenção da candidose oral. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se a extensão da área da prótese removível colonizada com biofilme de Candida albicans influencia o processo de esterilização por energia de micro-ondas. Cento e vinte próteses totais superiores estéreis tiveram áreas distintas de 2,35cm2 ou 5,50cm2 colonizados com biofilme de Cândida albicans de 72 horas. Cada prótese foi imersa em 200 mL de água destilada estéril e irradiada com potências de 450, 630 ou 900 W por diferentes tempos (1,2 e 3 min) até que não fosse detectada a presença de células fúngicas viáveis (n=6). Também a temperatura final da água foi aferida imediatamente após a irradiação para verificar sua influência neste processo. Os resultados apresentaram diferença estatística significante para a extensão da área colonizada (p<0,001), sendo que a área de maior extensão demandou um maior tempo de irradiação para esterilização. Nas próteses totais com a maior área colonizada e irradiadas por 3 minutos, independente da potência não foi detectado crescimento fúngico, sendo significantemente diferente dos demais tempos (p<0,001). As próteses com menor extensão de área colonizada apresentaram-se estéreis após 1 minuto a 900 W e 2 minutos para 450 e 630 W. Houve correlação positiva entre a temperatura final da água e a eficácia da esterilização (r=0, 6170). Considerando as limitações deste estudo, é possível concluir que quanto menor a extensão da área colonizada por biofilme menor é o tempo de irradiação por micro-ondas requerido para a esterilização. (AU)

Processo FAPESP: 07/06482-6 - Desinfecção de próteses dentais removíveis por energia de microondas: Efetividade e efeitos sobre a resina acrílica
Beneficiário:Plinio Mendes Senna
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado