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An EEG-based brain functional connectivity investigation of previously injured footballers

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Autor(es):
Pedro de Asevedo Piquet Carneiro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Física Gleb Wataghin
Data de defesa:
Membros da banca:
Gabriela Castellano; José Antônio Brum; Marco Carlos Uchida
Orientador: Gabriela Castellano
Resumo

Lesões por distensão dos isquiotibiais (HSIs) continuam sendo uma preocupação prevalente entre jogadores profissional de futebol, frequentemente levando a implicações de longo prazo para a saúde e desempenho esportivo. As adaptações neuromusculares após HSIs, particularmente dentro do sistema nervoso central, ainda são pouco compreendidas. Este estudo investiga as mudanças na conectividade funcional do cérebro em jogadores de futebol previamente lesionados durante a execução de tarefas motoras, utilizando eletroencefalografia (EEG). Os dados de EEG de 89 jogadores de futebol profissionais do sexo masculino foram analisados, dos quais 30 tinham histórico de HSIs, adquiridos durante uma tarefa de flexão-extensão de joelho em velocidade máxima. Foi conduzida uma análise de conectividade funcional (FC), focando principalmente na banda de frequência alfa usando o índice de defasagem ponderado (wPLI) para explorar o impacto potencial das HSIs na função cerebral durante uma atividade motora rigorosa. Nossos resultados revelaram uma diminuição significativa na conectividade global na banda de frequência alfa durante a execução da tarefa em comparação ao repouso para todos os participantes, indicando uma redução generalizada na conectividade alfa associada à atividade motora. Notavelmente, jogadores com histórico de HSI apresentaram uma diminuição mais acentuada na conectividade global alfa durante a tarefa, particularmente nas redes frontal e temporal. Além disso, foi observada uma correlação negativa significativa entre um índice de gravidade da lesão e a redução da FC alfa, principalmente nas redes frontal e parietal, sugerindo que lesões mais graves e mais recentes levam a maiores adaptações corticais. As alterações observadas na conectividade cerebral sugerem que jogadores de futebol com histórico de HSI podem precisar recrutar recursos corticais adicionais para manter o desempenho motor, potencialmente influenciando seu risco geral de lesão e processo de reabilitação. Este estudo fornece novos insights sobre o possível impacto das HSIs no perfil de FC durante a atividade motora e pode representar um primeiro passo para o uso da análise de conectividade baseada em EEG como uma ferramenta para desenvolver protocolos de reabilitação direcionados e estratégias de prevenção de lesões adaptadas ao perfil cognitivo de cada atleta. Lesões por distensão dos isquiotibiais (HSIs) continuam sendo uma preocupação prevalente entre jogadores profissional de futebol, frequentemente levando a implicações de longo prazo para a saúde e desempenho esportivo. As adaptações neuromusculares após HSIs, particularmente dentro do sistema nervoso central, ainda são pouco compreendidas. Este estudo investiga as mudanças na conectividade funcional do cérebro em jogadores de futebol previamente lesionados durante a execução de tarefas motoras, utilizando eletroencefalografia (EEG). Os dados de EEG de 89 jogadores de futebol profissionais do sexo masculino foram analisados, dos quais 30 tinham histórico de HSIs, adquiridos durante uma tarefa de flexão-extensão de joelho em velocidade máxima. Foi conduzida uma análise de conectividade funcional (FC), focando principalmente na banda de frequência alfa usando o índice de defasagem ponderado (wPLI) para explorar o impacto potencial das HSIs na função cerebral durante uma atividade motora rigorosa. Nossos resultados revelaram uma diminuição significativa na conectividade global na banda de frequência alfa durante a execução da tarefa em comparação ao repouso para todos os participantes, indicando uma redução generalizada na conectividade alfa associada à atividade motora. Notavelmente, jogadores com histórico de HSI apresentaram uma diminuição mais acentuada na conectividade global alfa durante a tarefa, particularmente nas redes frontal e temporal. Além disso, foi observada uma correlação negativa significativa entre um índice de gravidade da lesão e a redução da FC alfa, principalmente nas redes frontal e parietal, sugerindo que lesões mais graves e mais recentes levam a maiores adaptações corticais. As alterações observadas na conectividade cerebral sugerem que jogadores de futebol com histórico de HSI podem precisar recrutar recursos corticais adicionais para manter o desempenho motor, potencialmente influenciando seu risco geral de lesão e processo de reabilitação. Este estudo fornece novos insights sobre o possível impacto das HSIs no perfil de FC durante a atividade motora e pode representar um primeiro passo para o uso da análise de conectividade baseada em EEG como uma ferramenta para desenvolver protocolos de reabilitação direcionados e estratégias de prevenção de lesões adaptadas ao perfil cognitivo de cada atleta (AU)

Processo FAPESP: 22/14853-4 - Investigação de alterações cerebrais em pacientes neurológicos com diferentes graus de perda de consciência
Beneficiário:Pedro de Asevedo Piquet Carneiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado