Busca avançada
Ano de início
Entree


Desenvolvimento e produção das lentes dos telescópios do Observatório Auger

Autor(es):
Ricardo Sato
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP. , gráficos, ilustrações, tabelas.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Física Gleb Wataghin
Data de defesa:
Membros da banca:
Carlos Ourivio Escobar; Ronald Cintra Shellard; Ivone Freire da Mota e Albuquerque; José Augusto Chinellato; Ernesto Kemp
Orientador: Carlos Ourivio Escobar
Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Física
Indexada em: Base Acervus-UNICAMP; Biblioteca Digital da UNICAMP
Localização: Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca Central Cesar Lattes; T/UNICAMP; Sa83d; Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca do Instituto de Física Gleb Wataghin; T/UNICAMP; Sa83d
Resumo

Desde antes de sua descoberta, o estudo dos raios cósmicos e de seus efeitos tem mobilizado intensamente teóricos e experimentais. Hoje, um dos grandes desafios é a explicação da existência dos raios cósmicos de altíssimas energias, que chegam a ultrapassar 1020 eV ~ 16 J. Com o intuito de investigar a faixa mais energética do espectro, em particular energias superiores a 1019 eV, onde o fluxo é da ordem de 1 evento por quilômetro quadrado por ano, encontra-se em construção, mas já em operação, o Observatório Pierre Auger, a ser constituído por duas grandes redes de detectores que cobrirão 3.000 km2 cada uma, o que equivale a praticamente duas vezes a área da cidade de São Paulo (1.523, 986 km2, segundo dados do IBGE). Em cada sítio, serão adotadas duas técnicas independentes e complementares de detecção dos chuveiros atmosféricos extensos: observação direta das partículas que chegam ao solo e registro da luz de fluorescência produzida pela passagem da cascata. Os detectores de fluorescência consistem de telescópios de Schmidt, com uma lente corretora em sua abertura. O presente trabalho mostra os estudos desenvolvidos desde a concepção da lente até o seu desempenho nos telescópios, envolvendo a definição do perfil, a investigação das possíveis vantagens de seu uso, a escolha do material, o método de produção e os testes ópticos para a avaliação da qualidade. O uso da lente possibilitou o aumento da área de coleta de luz em praticamente duas vezes, sem deteriorar a resolução óptica do telescópio, o que permite fazer estimativas melhores dos parâmetros relevantes do chuveiro, como a energia e a profundidade em que ocorre o máximo do chuveiro (AU)

Processo FAPESP: 00/00544-0 - O detector de fluorescência do Observatório Auger
Beneficiário:Ricardo Sato
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado