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Seamus Heaney: a polifonia (da) poética do exílio

Texto completo
Autor(es):
Viviane Carvalho da Annunciação
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Laura Patricia Zuntini de Izarra; Beatriz Kopschitz Xavier Bastos; Maria Clara Bonetti Paro
Orientador: Laura Patricia Zuntini de Izarra
Resumo

Na pesquisa de Mestrado intitulada \"Seamus Heaney: Polifonia (da) Poética do Exílio\" concluímos que o poeta desestabiliza a noção de subjetividade à medida que se afasta de seu lugar de origem. Nesse sentido, encontramos o eu lírico em uma peregrinação católica em que reconstrói, simbolicamente, as fragmentações e divisões de sua comunidade nativa, uma vez que ele próprio cria diálogos imaginários entre seu passado, presente e futuro. Rompendo com as noções lineares de espaço e tempo, Heaney compõe uma poética do exílio como fruto de uma consciência polifônica, em que a atividade poética depende: 1. das personas (subalternas ou literárias) que fizeram parte de sua constituição artística; 2. da culpa de ter-se afastado da Irlanda do Norte em meio à crise civil; e 3. o desejo de liberdade proveniente da visão crítica de James Joyce. Ao fazer movimentos circulares em torno de si mesmo e de sua terra, o autor reproduz o símbolo celta do triskele, através do qual ele reflete sobre as implicações do fazer poético do autor na literatura contemporânea. (AU)

Processo FAPESP: 05/57462-0 - Seamus Heaney: a polifonia (da) poética do exílio
Beneficiário:Viviane Carvalho da Annunciação
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado