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Variação no desempenho auditivo em crianças com transtorno fonológico e do processamento auditivo após programa de estimulação

Texto completo
Autor(es):
Nadia Vilela
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FM/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Renata Mota Mamede de Carvallo; Alessandra Spada Durante; Haydée Fiszbein Wertzner
Orientador: Renata Mota Mamede de Carvallo
Resumo

INTRODUÇÃO: O treino auditivo tem sido uma importante ferramenta para estimular indivíduos com transtorno do processamento auditivo (central) (TPA(C)). Além disso, não é rara a presença de TPA(C) em crianças com transtorno fonológico. OBJETIVOS: Elaborar programa de estimulação auditiva, assim como comparar o desempenho em testes comportamentais do processamento auditivo (central) (PA(C)) em crianças com transtorno fonológico que passaram por treino auditivo formal e informal. MÉTODO: Foi desenvolvido programa de estimulação auditiva com objetivo de obter material controlado para o treino auditivo informal. Foram avaliados 15 indivíduos com transtorno fonológico (limiares tonais 20 dBNA nas freqüências de 0,50 a 4 kHz e idade entre 7:0 e 10:11 anos) por meio dos testes Identificação de Figuras com Ruído Competitivo Ipsilateral, Dicótico de Dígitos, Padrão Temporal de Freqüência e Padrão Temporal de Duração, formando três grupos: Grupo Controle (grupo C) composto por cinco sujeitos (com média de 9,1 anos) com alteração em apenas um teste comportamental do PA(C); Grupo Treino Auditivo Formal (grupo TAF) com cinco sujeitos (com média de 8,3 anos) com alteração em pelo menos dois testes do PA(C); e Grupo Treino Auditivo Informal (grupo TAI), com cinco sujeitos (com média de 8,1 anos), com alteração em pelo menos dois testes. Todos os participantes foram avaliados quanto ao grau de severidade do transtorno fonológico e realizaram duas avaliações do PA(C), com intervalo de seis a oito semanas, sem receber qualquer intervenção fonoaudiológica. Após a segunda avaliação do PA(C), as crianças do grupo TAF foram submetidas a oito sessões de treino auditivo formal e as crianças do grupo TAI receberam oito sessões de treino auditivo informal. Após o TAF e TAI, as crianças foram reavaliadas quanto ao PA(C). RESULTADOS: O grau de severidade do transtorno fonológico foi diferente entre o grupo Controle e os grupos TAF e TAI (p= 0,007). Após oito sessões de TAI houve melhora em todos os testes aplicados, exceto para o teste Dicótico de Dígitos na orelha direita. Entre a primeira e a terceira avaliação do PA(C), observou-se diferença estatística no grupo TAI para o teste Identificação de Figuras na orelha direita e esquerda (p=0,02). Houve melhora no desempenho auditivo pré e pós treino nos grupos TAF e TAI, embora sem diferença estatística. CONCLUSÃO: A gravidade do transtorno pareceu ter relação com a presença de TPA(C). A aplicação de oito sessões de TAI também foi capaz de provocar melhora no desempenho das crianças com TPA(C) e transtorno fonológico (AU)

Processo FAPESP: 08/07652-5 - Variação no desempenho auditivo em crianças com transtorno do Processamento Auditivo após programa de estimulação
Beneficiário:Nadia Vilela
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado