Bacharel em Oceanografia pela Universidade do Vale do Itajaí (2002), Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006) e Doutor em Biologia Molecular pela James Cook University (Austrália), onde trabalhou em colaboração com o National Museum of Natural History (Washington, DC) e Muséum National dHistoire Naturelle (Paris). Atualmente é docente do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (CEBIMar/USP), professor permanente da Pós-graduação em Zoologia da Universidade de São Paulo (PPGZoo/USP), do Sistemas Costeiros e Oceânicos do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (PGSISCO-UFPR) e pesquisador associado do Smithsonian Institution. Atua na área de invertebrados bentônicos, com ênfase em sistemática, evolução e conservação de antozoários. Coordena o Laboratório de Evolução e Sistemática de Anthozoa, orientando alunos de graduação, pós-graduação e supervisionando pós-doutores. Publicou um livro, 7 capítulos de livro, 97 artigos em periódicos especializados e participou de 23 eventos no Brasil e 15 no exterior, incluindo apresentações orais na Austrália, Alemanha, África do Sul, Brasil, Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália, Japão, Nova Zelândia e Taiwan. Em suas atividades profissionais interagiu com colaboradores de mais de 40 países em co-autorias de trabalhos científicos. É membro fundador do Grupo de Pesquisa "Scleractinian Systematic Working Group" (SSWG), membro do Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade Marinha (NPBioMar), membro do Grupo de Pesquisa em Ecologia Marinha Costeira (CEBIMar) e editor nos periódicos Frontiers, Zootaxa e Megataxa. (Fonte: Currículo Lattes)
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Os corais escleractíneos zooxantelados são responsáveis pela formação dos recifes de corais, um dos ecossistemas mais produtivos e diversos do planeta, que vem sofrendo com impactos antropogênicos locais e globais. A capacidade de resiliência de uma população frente a esses estresses ambientais está diretamente relacionada aos seus níveis de diversidade genética. A conectividade entre pop…
Apesar de cobrir menos de 0,1% do substrato marinho, os recifes de corais de águas rasas são reconhecidos por sustentar mais de um quarto da biodiversidade marinha e por prover inúmeros serviços ecossistêmicos à humanidade. No entanto, devido a diversos desafios de origem antrópica, cerca de 75% dos recifes de corais estão ameaçados, com inúmeros já severamente degradados ou em mudança de…
Ao contrário da maioria dos representantes de águas rasas, corais azooxantelados não vivem em simbiose com dinoflagelados fotossintetizantes e seus registros são abundantes no Atlântico Sul. Estes registros englobam mais de 60 espécies que crescem sob a influência de massas d'água que são originadas próximas aos polos. Estas massas d'água podem ser identificadas por possuir diferentes con…
Visando criar e consolidar uma linha de pesquisa no recém-implementado Departamento de Ciências do Mar da Universidade Federal de São Paulo (DCMar-UNIFESP) direcionada ao sequenciamento profundo de DNA/RNA utilizando plataformas de "Sequenciamento de Nova Geração" (NGS), a presente proposta, dividida em duas etapas de natureza complementar, irá investigar pontos chave na história evolutiv…
Recifes de corais são ecossistemas conhecidos por abrigarem mais de um quarto da biodiversidade marinha, que estabelecem relações ecológicas únicas e complexas, e são constituídos principalmente pelos corais escleractíneos. Agaricia fragilis é uma espécie da ordem Scleractinia encontrada em diferentes regiões do Atlântico Ocidental, inclusive ao largo da costa nordeste do Brasil e, até o …
As mudanças climáticas são uma realidade incontestável. O aumento da temperatura do oceano, assim como a acidificação do mesmo figuram entre os principias estressores ao ambiente marinho. Amplamente reconhecido também é o fato de que os corais estão sendo diretamente afetados, como evidenciado pelo fenômeno do branqueamento, que ocorre quando as microalgas endosimbiontes dos corais são ex…
O ritmo circadiano é um dos principais ciclos conhecidos por ditarem o comportamento e processos fisiológicos da maioria das formas de vida, inclusive corais, que têm apresentado variações substanciais dentro de um ciclo diário. Considerando corais escleractíneos, as informações disponíveis são limitadas em alguns aspectos: (1) esses ciclos têm sido estudados em poucas espécies; (2) a mai…
Desde a sua origem em águas rasas, a grande maioria dos corais escleractíneos estabeleceram uma relação simbiótica com dinoflagelados fotossintetizantes da família Symbiodiniaceae. Esses endossimbiontes, comumente conhecidos como zooxantelas, são normalmente encontrados em densidades médias de 1-5x106 por cm2 de tecido de coral. De forma resumida, as zooxantelas fornecem compostos de carb…
Ritmos ambientais regulam o comportamento e a fisiologia de todos os organismos vivos. O ritmo mais conspícuo é o ciclo claro:escuro, regulando estados metabólicos, processos fisiológicos, reprodução e comportamento, seja através de um relógio circadiano endógeno ou como uma resposta simples à luz. O mecanismo do relógio circadiano, bem como os perfis de expressão gênica associados, são a…
A presente proposta visa treinar um técnico nível TT III em diferentes técnicas empregadas na preparação de amostras, sequenciamento e aquisição de dados em plataformas de sequenciamento Illumina utilizando preparação de bibliotecas TrueSeq para estudos moleculares voltados a filogenômica. As atividades serão divididas em duas etapas: 1) aquisição de dados - focada na extração de DNA genô…
Os corais são holobiontes associados a algas dinoflageladas e outros microrganismos em uma complexa interação. A diversidade de associações potenciais criadas pelas capacidades fisiológicas e metabólicas do hospedeiro e dos simbiontes, bem como a dinâmica da comunidade de simbiontes, desempenham um papel essencial na adaptação ambiental dos corais e podem orientar sua distribuição geográf…
Os ritmos ambientais modulam o comportamento e a fisiologia de todos os organismos vivos e resultam em fenótipos cíclicos. O ciclo dia/noite é o mais perceptível e regula uma gama de ritmos biológicos, seja por um relógio circadiano endógeno ou por uma resposta direta ao próprio ciclo claro:escuro. Em Anthozoa, a luz influencia importantes respostas fisiológicas e comportamentais, como o …
Corais escleractíneos são metazoários basais pertencentes ao filo Cnidaria que estão atualmente ameaçados pelo aumento da temperatura global e acidificação dos oceanos. Essas mudanças climáticas estão associadas à perda de algas simbiontes dos corais (zooxantelas), assim como à dissolução de seus esqueletos carbonáticos. A história evolutiva da ordem Scleractinia não foi completamente res…
CV Lattes
ORCID