Tiago Falótico é biólogo e primatólogo, formado em Ciência Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP), mestre e doutor em Psicologia Experimental (Comportamento Animal) pelo Instituto de Psicologia da USP, e National Geographic Explorer. Realizou pós-doutorado na USP e na University of Oxford (projeto "Primate Archaeology"). Atualmente é pesquisador na Neotropical Primates Research Group (Neoprego), liderando o projeto de pesquisa "Culturas em macacos-prego", com interesse na evolução cultural, uso de ferramentas e aprendizagem social em macacos-prego. Este projeto tem o financiamento da National Geographic Society, dentro do Wildlife Intellingence Project. É também pesquisador visitante no Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology, atuando no grupo de pesquisa Technological Primates. Fundou e atua como presidente na associação Neotropical Primates Research Group (Neoprego), com o objetivo de manter estudos de longo prazo sobre primatas neotropicais e disseminar os resultados das pesquisas para a população, principalmente para as pessoas que vivem nos locais das pesquisas. É membro da Sociedade Brasileira de Primatologia, atuando como tesoureiro. Também é associado a International Primatological Society, American Primatological Society, e Animal Behavior Society. (Fonte: Currículo Lattes)
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A cultura foi por muito tempo considerada uma característica unicamente humana, mas entre outros primatas não-humanos, a cultura também já foi registrada e está presente em várias espécies. Os chimpanzés são estudados a muito tempo e há um longo catalogo de suas variações culturais, mostrando que mesmo quando variações ecológicas e genéticas são descartadas, eles apresentam variações comp…
A cultura foi por muito tempo considerada uma característica unicamente humana, mas entre outros primatas não-humanos, a cultura também já foi registrada e está presente em várias espécies. Os chimpanzés são estudados a muito tempo e há um longo catálogo de suas variações culturais, mostrando que mesmo quando variações ecológicas e genéticas são descartadas, eles apresentam variações comp…
A cultura foi por muito tempo considerada uma característica unicamente humana, mas entre outros primatas não-humanos, a cultura também já foi registrada e está presente em várias espécies. Os macacos-prego (Sapajus spp.) apresentam grande variação comportamental, especialmente no que se refere aos comportamentos de uso de ferramentas, entre e dentro das espécies, mas nenhuma comparação a…
A cultura foi por muito tempo considerada uma característica unicamente humana, mas entre outros primatas não-humanos, a cultura também já foi registrada e está presente em várias espécies. Os chimpanzés são estudados a muito tempo e há um longo catálogo de suas variações culturais, mostrando que mesmo quando variações ecológicas e genéticas são descartadas, eles apresentam variações comp…
O projeto "Arqueologia Primata" tem como objetivo investigar a sistemática do estudo comparativo da tecnologia de primatas selvagens, o reconhecimento da profundidade temporal e das variações culturais entre essas tecnologias, e a construção de modelos para relacionar as trajetórias evolutivas do uso de ferramentas humanas e não-humanas. O posdoc irá trabalhar com duas das três espécies a…
Publicado em 21 de agosto de 2012 - Pesquisa FAPESP. A inteligência dos macacos-prego fica clara nos vídeos feitos pelo pesquisador Tiago Falótico, do Departamento de Psicologia Experimental (http://www.IP.USP.br). Criando e manipulando ferramentas que os ajudam a quebrar cascas, cutucar lagartos e aranhas -- e até a paquerar! -- eles mostram como tradições culturais podem evoluir e ser criadas entre animais. Sua história evolutiva, que há pouco começou a ser desvendada, levou à reclassificação taxonômica desses macacos em um novo gênero, Sapajus.
Publicado em 7 de fevereiro de 2021 - Agência FAPESP. Ao estudar macacos-prego do Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí, cientistas observam que ferramentas de pedra são usadas com três finalidades: cavar, quebrar sementes e frutos e bater ‘pedra contra pedra’. Animais podem servir de modelo para desvendar fatores favoreceram o uso de ferramentas pelos humanos. Um grupo formado pelo primatólogo Tiago Falótico, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), arqueólogos do Institut Català de Paleoecologia Humana i Evolució Social (Espanha) e da University College London (Reino Unido), e um antropólogo do Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology (Alemanha), publicou uma análise comparativa entre ferramentas de pedra utilizadas pelos macacos-prego do Parque Nacional Serra da Capivara (PI). Trata-se do primeiro estudo integrado das ferramentas percussivas usadas pelo macaco-prego selvagem no Brasil.
CV Lattes
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